As hastags #liberamenegolla e #euapoiotratamentoprecoce ganharam força em Xanxerê, após o município atingir 18 mortes em decorrência do novo coronavírus, inclusive a de uma jovem de 28 anos sem nenhuma comorbidade. Desde a divulgação das últimas mortes, ocorridas na segunda-feira (27), as redes sociais receberam um bombardeio de comentários e publicações de pessoas cobrando medidas mais rígidas do poder público, principalmente a liberação de medicamentos para um possível tratamento da infecção respiratória. Parte da população cobra que a administração municipal faça a distribuição dos medicamentos de forma precoce, como a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, pois acreditam que com o tratamento a base destes medicamentos, mortes poderão ser evitadas. A reação nas redes sociais, fez com que a administração realizasse uma reunião na manhã desta terça-feira (28), para avaliar a situação. Conforme o responsável técnico pelos médicos da Saúde de Xanxerê, Diego Corso, em entrevista ao programa Bom Dia Cidade, não há um consenso entre os médicos que atuam na saúde do município quanto à prescrição dos medicamentos. A Prefeitura dispõe dos remédios em estoque e já liberou para aqueles profissionais que avaliarem a necessidade de recomendar aos pacientes que façam, porém há médicos que não prescrevem, pois não há comprovação cientifica de que os medicamentos possam combater o vírus. A discussão levantada em Xanxerê já faz parte de diversas cidades e dividem a classe médica. Conforme o médico, em Xanxerê a medicação não será dada no formato de kits e nem para o tratamento preventivo, mas sim para aqueles pacientes que tiverem os sintomas da Covid-19 e o médico prescrever.
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