Em entrevista coletiva, realizada na manhã desta sexta-feira (10), com a presença do prefeito Avelino Menegolla, secretária de Saúde, Irene Goralski, enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Francis Mara Zago Pegoraro e o médico infectologista Hugo Noal, os dados da Covid-19 em Xanxerê foram debatidos, entres eles o número de casos, uso de medicamentos e a classificação de Xanxerê, no mapa do Estado, como área de risco gravíssimo para a contaminação pelo novo coronavírus, o que pode resultar no colapso na saúde. Ao contrário do que era esperado, a administração não emitiu nenhuma restrição a mais das já existentes, como o uso de máscara e evitar aglomeração, para conter a propagação do vírus. Porém frisou que vão ser estudadas novas medidas. A expectativa era de que Xanxerê seguisse as diretrizes estaduais para a classificação onde se prevê o retorno de barreiras sanitárias e a inibição de atividades que gerem aglomeração por um período de 14 dias. O prefeito Avelino Menegolla foi enfático ao afirmar que “Xanxerê não está em colapso, a região sim”. O prefeito destacou que pelos números de casos no município, a cidade nem estaria no mapa, mas aparece devido ter o hospital como referência para o tratamento de pessoas acometidas pela Covid-19. Xanxerê ganhou repercussão nos noticiários estaduais, após o Estado ser dividido em regiões e classificado como grau moderado, grave e gravíssimo para a contaminação do novo coronavírus e a cidade aparecer no patamar máximo de contágio. “ Não vamos deixar de fiscalizar e pedir para as pessoas se cuidarem”, resumiu o prefeito.
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