“Você sabe quem eu sou! Meu pai é vereador”; – Eu sou o policial e você está sendo revistado!

Há quem diga que filho de peixe, peixinho é…

Já o cantor Dinho (em memória) diria: pau que nasce torto mija fora da bacia!

Pois bem, estas são as duas faces de uma mesma moeda. E que como Renato Russo (em memória) lançava seu single 1985, “Geração Coca-Cola”, hoje em dia ele os chamariam de “geração nutella”, porém com cesariana marcada, para tirar o rei que alguns pensam ter na barriga!

“Você sabe quem eu sou! Meu pai é vereador”!

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Tamanha soberba, foi registrada no último final de semana em Xanxerê, onde o filho de um vereador da campina, ao ser abordado em uma operação policial, quis fazer gracinha e saiu com essa frase, pensando que intimidaria e/ou faria com que o policial simplesmente ignorasse sua conduta. A postura do rapaz chama a atenção pois parece que ele ou até mesmo seu pai estivessem acima do bem e do mal.

Alguém, no entanto esqueceu de avisar ao jovem, que vereador é pago com dinheiro do povo para criar leis, e as leis são validas para todos e não para meia dúzia. Ninguém, nem mesmo o vereador e seus familiares estão acima das leis, sejam elas municipais (de competência dos parlamentares em legislar), tampouco nacionais.

No mínimo vexatória e ridícula a atitude do jovem, que demonstra total incapacidade de assumir a responsabilidade pelos próprios atos, tendo sido necessário “o vereador ir ao local da abordagem”, para descascar o abacaxi ou seria o milho, pois estavam eles na capital do cereal rei.

Esta é apenas uma das inúmeras situações que policiais são submetidos, e alguns tentam expor o trabalho policial ao ridículo agindo com total desrespeito às profissões exercidas com maestria por pais e mães de família. Muitos esquecem que por baixo das fardas existem, homens e mulheres, que além de levar o sustento para suas casas precisam ainda garantir a segurança destes irresponsáveis, que por muitas vezes na primeira oportunidade, saem arrotando caviar tendo comido um prato de cebola assada com sal e vinagre.

Repugnante a atitude do jovem, e brava a postura do policial que enquadrou o cidadão e o colocou em seu devido lugar. No caso, paradinho de perna aberta e mãozinha para trás com a boca fechada, enquanto o procedimento pertinente foi tomado!