Já parou para pensar quantas pessoas fazem a diferença na nossa cidade? Quantas deixam seus afazeres, seus problemas, suas mazelas para ajudar e trabalhar em prol do outro? Ah, mas isso é coisa de quem já está aposentado, com a vida ganha ou que quer ser um líder em algum segmento. Será?
Nessa minha pouca experiência já vi, ouvi e contei tanta história de gente que faz a diferença que me deixa orgulhosa da profissão que um dia escolhi. No entanto, também me faz pensar o porquê de não observamos e nos espelharmos nestas pessoas e propagar ainda mais as boas ações.
São pessoas conhecidas em suas comunidades, bairros, grupos ou entre os amigos que nunca hesitam na hora de ajudar. Seja para melhorar a iluminação da rua, o asfalto que ainda não chegou, a vaga na creche, uma cadeira de rodas, um quilo de alimento ou até mesmo uma oração. Elas estão sempre dispostas e não ganham e nem cobram nada por isso.
Temos gente como a Mariza, seu Moacir, a dona Terezinha e o Vanei que não se cansam de buscar melhorias para seus bairros. Tem a Renata e o Fábio que em meio a uma agenda cheia conseguem dar apoio e suporte a outros empresários. Temos o Lau, o Valdir, o Luizinho e o saudoso Roque, além de tantos outros que muito fizeram e fazem pelo esporte amador e profissional. Temos o Vilmar, o Chico e o Plinio que preservam e elevam as tradições e a nossa cultura. Temos a Neusa e tantas Marias que guardam e disseminam uma palavra de fé e conforto.
Somos um povo rico de gente de bem que faz o bem sem querer os holofotes, sem desejar nada em troca. Precisamos olhar para estas pessoas que nos inspiram e que fazem a gente perceber o quanto podemos ser úteis aos demais, indo além da nossa profissão, do nosso ganha pão, do nosso meio familiar.
Que possamos fazer e ser a diferença por onde passarmos.
Indiretas