A Vigilância Epidemiológica de Passos Maia realiza um trabalho de fiscalização para evitar criadouros do mosquito da dengue em todo o município. Apesar de a responsabilidade pelo cuidado dos terrenos e imóveis ser de cada proprietário, o órgão está atento às negligências. Vigorando desde 2010, uma lei estadual impõe que proprietários ou locatários dos imóveis residenciais e comerciais, públicos e privados, adotem medidas para evitar a existência de criadouros do Aedes aegypti e Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e outras doenças. Dianalize Habech, da Vigilância Epidemiológica de Passos Maia, informa que primeiro o dono do imóvel que está em desacordo recebe uma advertência para se adequar. Caso a determinação não seja atendida, uma multa no valor de R$ 500 é aplicada, com o valor dobrado se houve reincidência e até o fechamento do estabelecimento comercial. Ela alerta que não é apenas o acúmulo de água em recipientes que podem servir de criadouros para os mosquitos. Segundo a agente epidemiológica, o transmissor pode se reproduzir até em troncos de árvores e flores, como a bromélia. Para evitá-los, a orientação é colocar uma gota de água sanitária nos locais que podem se tornar criadouros. A agente também aponta que qualquer denúncia sobre a negligência de vizinhos, incluindo terrenos baldios descuidados pelos proprietários, deve ser levada ao conhecimento da Vigilância Epidemiológica de Passos Maia, que mantém sigilo absoluto. O órgão está instalado no Posto de Saúde Carmelina Tirelli Canceli.
AssessCom