Ainda durante a realização da ExpoFemi, o presidente da feira e vice-prefeito de Xanxerê Adenilso Biasus ao ser indagado sobre a construção partidária feita pelo MDB na região e sua eventual candidatura a Deputado Estadual, destacou que iria deixar “a Femi passar para depois decidir seu futuro político”.
Que é um desejo e anseio antigo de Biasus alçar voos ainda mais altos todo mundo está “careca de saber”. No entanto a candidatura de Biasus passava por uma série de fatores, dentre elas a aposta maior do MDB por uma candidatura própria ao Governo de Santa Catarina, na figura de Antídio Lunelli. Como essa ainda não emplacou e encontra resistências internas, assim como a existência de outras possibilidades de costuras políticas, o emedebista muito embora não tenha declarado isso oficialmente, decidiu acionar o freio de mão.
Preocupado em dar sequência ao trabalho iniciado ao lado de Martarello na Prefeitura, e ciente de que o próprio Prefeito já externou que não irá buscar a reeleição, Biasus vê mais fácil trabalhar seu nome para o próximo pleito municipal sucedendo o poder da caneta xanxerense do que concorrer ao pleito estadual, no qual em caso de insucesso poderia colocar em cheque sua candidatura a prefeito em 2024, dependendo dos números (votos).
A desistência de Biasus abriu uma nova série de conversas dentro do MDB regional. Muitos foram os nomes que surgiram, porém quem de fato decolou foi Guilherme Demarch (Guella). Presidente municipal do MDB em Xanxerê, Guella além da juventude alia outros fatores que já o faz “estar na estrada”.
Entre as qualificadoras que abrem uma verdadeira avenida a ser percorrida, Guella na presidência do MDB de Xanxerê, demonstrou maturidade e estrema habilidade política para costurar a aliança vencedora com PSDB em 2020; Conseguiu fazer a maior bancada de vereadores (a época três eleitos); Tem histórico familiar de sucesso na política, com tio (Julião), tendo sido ex-prefeito de Xanxerê e ex-secretário de estado; Mas não para por aí, apesar de não ser da mesma agremiação partidária, Guella tem ainda uma amizade (quase irmãos) com Matheus Bortoluzzi, filho do ex-prefeito de Xanxerê e empresário Bruno Bortoluzzi.
Ele foi também uma peça importante no sucesso da ExpoFemi ao reunir o transito entre toda a entidade empresariais e conseguir grandes captações de valores. Além de já ter concorrido em algumas vezes como vereador sendo que na última eleição fez 965 votos. Para a eleição de 2020, abriu mão de sua candidatura para construir uma candidatura forte e tem demonstrado uma larga experiência, tendo em suas digitais um fortalecimento regional do MDB dentro da Amai o que demonstra uma retribuição muito justa pela abdicação de concorrer como vereador em prol do projeto de eleger Biasus como seu vice, sendo a figura lógica para assumir a empreitada de candidatura a deputado.
A maturidade trouxe a Guella também um enorme sucesso no ramo empresarial, criando inúmeros empreendimentos no município. Assim, pode ser ele, o candidato que unirá todo o MDB e outros partidos em uma candidatura municipal a casa Legislativa Estadual.
Enquanto o MDB trabalha quietinho, outros estão ateando fogo no parquinho da Câmara de Vereadores de Xanxerê. As últimas sessões têm sido um verdadeiro picadeiro com palavras de baixo calão e ofensas. São farpas e espinhos para todo lado. Até agora a única que se salva e mantém a classe é Adriane Franke Spilmann (MDB), que como mulher procura manter a delicadeza, apesar das leituras em seus discursos.
E para ninguém se queimar neste fogo amigo, quem tiver mais bala na agulha ou folego para correr, com certeza sairá ileso do tsunami político que está por vir. Isto pois, as alianças ainda nem foram firmadas oficialmente perante a justiça eleitoral, contudo, para alguns a guerra já começou e duras batalhas já começam a ser travadas, e nestas horas o “trava-língua” não deve ser utilizado para melhorar a dicção, mas sim, para ponderar a fala de alguns, pois PAU QUE BATE EM CHICO, TAMBÉM BATE EM FRANCISCO!
Diante da situação, a pergunta que fica sem resposta ao Pe Louro é: A aliança entre a ala bolsonarista e petista se repetirá na nova eleição da mesa diretora, pois mesmo estando juntos na mesa diretora, tais brigas demonstram que a votação para presidência poderá tomar rumos totalmente diferentes.
Morde & Assopra