Prefeitura de Xanxerê 231130
27/04/2018 às 15:15
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Vereadores e prefeitura adotam “Lei do silêncio” sobre projetos que prevê redução de salários

Colunista Política
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A polêmica envolvendo Projetos de Lei que foram protocolados junto à Câmara de Vereadores de Xanxerê com o objetivo de reduzir em 50% o salário dos vereadores, secretários municipais, prefeito e vice, certamente irá esquentar o clima nas primeiras sessões de maio. Nas ruas da Capital do Milho a população não fala em outra coisa se não neste assunto. Enquanto a população toda apoia a proposta, muitos políticos se revoltam contra a proposta e postura do vereador tucano que propôs as medidas. Nos corredores e bastidores políticos, roda a informação de que um dos vereadores da base aliada ao Governo Municipal, como forma de fazer contra ponto já teria elaborado uma proposta para que os vereadores ao invés de “cortar da própria carne” (aceitando reduzir pela metade seus salários), fizessem uma redução no número de cargos comissionados.

Diante de toda esta turbulência e em virtude das centenas de mensagens e contatos feitos por internautas e seguidores, o Ronda Policial entrou em contato simultaneamente com TODOS os nove vereadores, e também a assessoria de imprensa da Prefeitura buscando saber o parecer e posição de cada um referente ao fato. Contudo nota-se que a maioria dos vereadores por “medo ou receio” da opinião pública, adotaram a “Lei do Silêncio” e se quer retornaram o contato feito pelo Ronda Policial.

Quem não fugiu da raia e respondeu o contato o contato sem medo de encarar seus eleitores foram os vereadores Wilson Martins dos Santos (PSDB) – autor da proposta, João Paulo Menegatti (PTB) – Tatu, e o vice-prefeito Ivan Marques (PSD)

Veja abaixo o que diz cada um dos que se manifestaram:

“Sou contrario a redução do subsídio, pois faço jus ao que recebo mensalmente, além disso, é um direito receber subsídio e não podemos aumentar nem baixar salario nesta legislatura somente pra próxima. Se o referido vereador não faz jus ao seu salario podia doar mensalmente seu salario pra alguma entidade tem muitas e sabem aplicar bem os recursos. A arrecadação de 2017 para 2018 aumentou então não há crise só de taxa de lixo foram mais de 4 milhões. Então a situação financeira é mais uma mentira do vereador que propôs a redução. O vereador Wilson quis se promover criando um fato que ele mesmo foi contrario quando podia ser mudado. Isso se chama demagogia, politicagem”.

 

“No ano de 2016 tínhamos em nosso país uma economia diferente, na qual existia quase 2 milhões a menos de desempregados, no estado não tínhamos uma baixa da arrecadação que está ocorrendo. No ano de 2017, foram retirados do programa lei e pão amigo 3.000 crianças do município por meio de uma reformulação.  Neste ano, vemos que o município já se encontra com o limite de folha estourado, sendo que iniciou o aumento da taxa de lixo e o aumento do estacionamento rotativo. Não vemos no município a busca de estimulo ao aumento de arrecadação. Assim acabamos revendo nossa posição, que tínhamos no ano de 2016, ante ao cenário econômico instalado. Com o objetivo de evitar que cortes dos salários do trabalhador e para evitar mais uma enxurrada de aumentos como do próprio IPTU e da taxa de iluminação pública que sempre acabam atingindo o bolso do trabalhador para assim cobrir as despesas do município, acredito que será de fundamental importância fazermos esse gesto de reduzir de nossos próprios salários, como elemento economia para o município evitando que sejam sacrificados os trabalhadores do município. Para tanto ao contrário do que tem se falado, nossa escolha é pela REDUÇÃO IMEDIATA DOS SALÁRIOS e para tanto contamos com o apoio da população. Não queremos brigas, mas sim uma maior União de todos por Xanxerê, para atravessar essa crise”.

 

 

“Penso que merece reflexão o projeto do vereador Wilson, mas meu pensamento é de que não podemos mudar as regras no meio do jogo, sou favorável à redução para a próxima legislatura. Minha opinião é que vereador não é profissão e não tem necessidade de trabalhar na Câmara um salário mínimo seria ótimo, já para o prefeito vejo q ser o gestor de um orçamento de maia de R$ 100 milhões e uma população superior a 50 mil habitantes nos temos que ter um executivo e secretários qualificados se não vamos filtrar por baixo o que seria ruim para o município. Diferente de vereador prefeito e secretários tem que prestar serviço com exclusividade ao poder público”.

Os demais vereadores: Lenoir Tiecher e Adriano de Martini (PT), Luiz Augusto Ceni e Dionísio Kohl (PSD), Vilson Piccoli (MDB), Nathan Moreira (DEM) e Arnaldo Lovatel (PP), bem como a assessoria de imprensa do município, passadas mais de 08 horas do contato mantido pelo Site, não retornaram respondendo ao questionamento sobre o parecer se favorável ou contrário à redução salarial bem como a justificativa para sua decisão e posicionamento.

 O site fica a disposição para eventuais notas dos vereadores bem como do Prefeito municipal.

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