Eis que a ação das forças policiais conseguiu deter alguns desocupados que planejavam tocar o terror nas escolas do nosso Estado e, a motivação revelada pela maioria foi a de que buscavam “likes” ou apenas espalhar o medo. Como assim?
Quando é que ficou mais importante ganhar curtidas nas redes sociais do que tirar uma nota boa na escola? Quando é que se perdeu o medo das consequências dos atos? Quando foi que nos deixamos ficar reféns de algo não palpável?
Já ouvi de meia dúzia de pessoas que para conter o que se alastra no nosso meio, vamos ter que começar a derrubar os sinais da internet. Será que uma revolução contra a tecnologia seria necessária para barrar a “nova epidemia”?
Crianças fechadas com chave dentro de sala de aula, facas encontradas dentro de mochila, canivetes no bolso de menores, grupos de whats disseminando que é legal curtir o nazismo. Gente! Para tudo. Isso é apenas uma parte da realidade que está acontecendo debaixo de nossos olhos, nos lares das famílias da nossa Campina.
E isso não é falta de segurança não, não é ausência do poder público, isso é falta da família, do diálogo, do tempo de qualidade.
Passamos um dia 20 de abril, onde fomos há oito anos assolados por um tornado que marcou a história de Xanxerê, preocupados não com o mau tempo, não em lembrar da destruição, mas sim pensando se nossos filhos estariam seguros onde estivessem.
Que essa sensação seja disseminada o quanto antes e que possamos deixar o sol entrar novamente pela janela, porta ou portões. Que possamos ao invés de dar curtidas nas redes sociais curtir melhor a vida real.