O incêndio na boate Kiss completa dez anos nesta sexta-feira (27). A tragédia que provocou a morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, comove o país até hoje, sem nenhum réu responsabilizado.
O drama começou por volta de três horas da manhã do dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acendeu um objeto pirotécnico dentro da boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Com o lema “resgatar a memória é construir o futuro”, entidades que representam familiares de vítimas e sobreviventes do incêndio da Boate Kiss organizam uma série de atividades, o projeto iniciou às 19h da última quarta-feira (25).
Uma intervenção vai percorrer o caminho da praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria, até o local do incêndio com imagens do fotógrafo Dartanhan Baldez Figueiredo, que acompanhou a luta protagonizada pelos pais das vítimas por justiça durante a última década. A exposição também conta breves biografias das vítimas e de como foram parar na boate naquela trágica noite. A programação também terá uma missa ecumênica e exibição de documentário sobre a tragédia em praça pública.
O intuito é de formar uma espécie de memorial pelas ruas da cidade, levando quem passa por ali a refletir sobre a tragédia e as marcas que ela deixou.