O Presidente da Câmara de Vereadores de Xanxerê para este ano de 2018, Lenoir Tiecher (PT) assumiu efetivamente o posto na sessão ordinária da quarta-feira (7). Durante a sessão apesar de tentar ocultar ou abafar a polêmica envolvendo um correligionário petista que acabou preso após agredir um manifestante na sessão da segunda-feira (5), o tema foi levantado pela própria base aliada do governo municipal com quem existe a aliança do PT no legislativo, e deixou os parlamentares petistas em saia justa diante da comunidade. Mas se não bastasse toda situação envolvendo o caso da taxa de lixo, que motivou toda a situação constrangedora aos vereadores, agora o novo presidente além de ter que lidar com a pressão popular e dos demais colegas de vereadores, também terá que atender a uma determinação do Ministério Público e realizar a exoneração de quatro cargos comissionados criados de forma irregular no legislativo municipal. Isso, pois o próprio MP ingressou com uma Ação Direta de Incostitucionalidade (ADIn) contra dispositivos de quatro leis criadas em Xanxerê que criam cargos comissionados tanto na Câmara de Vereadores quanto na Prefeitura Municipal. De acordo com o Promotor de Justiça Marcos Augusto Brandalise dispositivos criados por meio de Leis Complementares do Município de Xanxerê violam a Constituição do Estado de Santa Catarina. E essa violação fez com que fossem criados 80 cargos comissionados (para indicações de confiança) na Prefeitura e três na Câmara de Vereadores. Os cargos que deverão ser exonerados são os de Chefe de Serviços Operacionais, ocupado atualmente pelo PSD, com vencimentos de mais de R$ 3,2 mil; Coordenador Contábil, também nomeado pelo PSD com salário de mais de R$ 6,4 mil; e Diretor de Comunicação Digital e Patrimônio, indicado pelo PT, com remuneração também superior a R$ 6,4 mil mensais. Agora o novo presidente do legislativo terá que tomar um posicionamento, resta saber se está será de forma técnica ou política.