As quatro mortes suspeitas do novo coronavírus registradas em Xanxerê, levantaram o questionamento do uso de testes rápidos para o diagnóstico do vírus, mesmo após a morte, para que a família, em caso de resultado negativo, possa conduzir os atos fúnebres. Durante coletiva de imprensa, realizada na manhã desta quarta-feira (27), a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Francis Mara Zago Pegoraro comentou sobre o fato, questionado novamente após a morte de um senhor de 76 anos, morador do Bairro dos Esportes. Conforme a enfermeira, conforme nota técnica, existe sim a possibilidade de realizar o teste rápido após a morte, porém o paciente não pode ter tido coleta de exame anteriormente, como foi o caso dos pacientes que foram a óbito em Xanxerê. Dos quatro, o resultado de três deu negativo e um está no aguardo. Francis Mara destaca que no caso do senhor de 76 anos, o médico havia coletado o exame e encaminhado ao Lacen, por isso, não foi possível realizar o teste rápido. “ Dessa forma não se faz um teste rápido, sempre ligamos na Regional de Saúde para nos nortear se fizemos o teste rápido ou PCR, mas existe sim a possibilidade do teste após o óbito”, frisou.
Por: Joimara S.Camilotti