O condutor socorrista Rogério Araújo de Oliveira de 48 anos, teve exame positivo para covid-19 dias após tomar a segunda dose da vacina. Ele havia sido o primeiro a receber o imunizante em Itabuna (BA). Rogério começou a sentir os sintomas cinco dias depois de tomar a segunda dose da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, que justificou com a seguinte explicação: A vacinação diminui o risco, mas não imuniza totalmente a pessoa. Nenhuma vacina contra qualquer doença é 100% eficaz. O Butantan explicou ainda que é preciso algumas semanas após a aplicação da segunda dose para que seja obtida uma resposta imune maior. O órgão destacou que a CoronaVac obteve 50,38% de eficácia global no estudo clínico desenvolvido no Brasil, além de proteção de 78% em casos leves e 100% contra casos moderados e graves da covid-19. Todos os índices são superiores ao patamar de 50% exigido pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Já a médica infectologista Anne Galastri, que é especialista em medicina de viagens e vacina, explica que, para a vacinação atingir a eficácia máxima, é preciso que a pessoa tome as duas doses e respeite a “janela imunológica”, que é o período que o organismo leva para produzir anticorpos do imunizante.