Talvez em sua história quase que centenária a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nunca esteve tão representada em um pleito eleitoral no “velho oeste”. Em outrora a graduação em direito dava ao portador deste diploma o “título intrínseco de doutor” e um privilégio de poucos. Hoje em dia, já é algo que “normal” estarmos vendo dezenas para não falarmos centenas, que ano após ano receber não o título de doutor mas sim de Bacharel em Direito. Destes muitos se aventuram a advogar enquanto que outros preferem arriscar concursos públicos. No entanto, para 2020 o título de advogado está parecendo algo necessário para estar envolvido no pleito eleitoral. Ao menos essa está sendo a classe mais bem representada pelos partidos políticos da campina, que apostam no conhecimento jurídico de seus filiados para atrair os bons olhos do eleitorado. Entre os “doutores” certamente teremos os que postularão a vereança, mas também haverá aqueles que ousarão pouco mais. Assim é o caso do PSL e Democratas (DEM). De um lado representando “a máquina do estado”, vem o ex-tucano Wilson Martins dos Santos, que leva nos ombros a responsabilidade de representar o 17, que se tornou gigante depois da eleição do Presidente Bolsonaro, e com ele há quem diga que vem o “caixa forte”. Por outro lado, o DEM representado por famílias tradicionais da campina, se apresenta com Vinicius Mozetic. Os dois partidos estiveram em lados opostos na eleição de 2018 em Santa Catarina, quando a onda 17 mobilizou o Brasil. Até o “Mister” tentou surfar na onda, mas não deu praia! Agora PSL e DEM, unem as forças para apresentar à população a opção de contar com dois conhecedores do direito. Um com bagagem política, outro ainda considerado novato no cenário mas com grandes anseios. A dúvida no entanto para o Pe Louro é ver se ambos conseguirão deixar o “jurediquês” de lado e falar a “língua do povo” para transmitir suas mensagens.
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