A história do aumento do número de vereadores em Xanxerê, ainda está longe de acabar. Na tarde da segunda-feira (7), novos episódios marcaram esse imbróglio que divide opiniões. De um lado uma minúscula fatia de políticos e lideranças interessadas em aumentar o número de cadeiras do legislativo, batem na tecla da representatividade. Do outro, a grande maioria da população e entidades de classe, criticam a iniciativa, e se mostram preocupados com os gastos que isso tudo irá gerar aos cofres públicos.
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O então secretário de Desenvolvimento Econômico de Xanxerê, Evandro Berto foi exonerado de seu cargo após reunião de clima tenso realizada na tarde da segunda-feira (7), no Gabinete do Prefeito.
O encontro foi solicitado pelo Prefeito Oscar e vice Biasus, reunindo os vereadores titulares e suplentes que fazem parte da base do Governo.
A escolha do novo secretário de desenvolvimento econômico de Xanxerê, deverá ocorrer de forma técnica, acolhendo indicação das entidades ACIX e CDL. Segundo levantamentos feitos pelo Pe Louro, ao menos três nomes de empresários foram apresentados ao Prefeito Oscar Martarello que deverá nas próximas horas fazer o convite a um dos indicados para se juntar à administração e comandar uma das mais importantes pastas do Governo Municipal.
Apesar de se mostrar convencido da “necessidade de levar adiante o projeto que prevê aumentar o número de vereadores em Xanxerê dos atuais 09 para 13, Oliveira, ao que tudo indica está sentindo na pele o desgaste que isso tudo têm causado para ele na condição de “vereador”.
Tamanha é repercussão negativa, que o próprio Oliveira que antes se quer queria abrir espaço para qualquer tipo de dialogo envolvendo o assunto, começou a ceder e resolveu marcar uma “audiência pública” para a próxima quinta-feira (10), às 19 horas na CASA MILIONÁRIA.
Ciente de que seus “comparsas” demonstraram medo e procuraram fugir do debate e pediram “licença” para deixar os suplentes em seus lugares, Oliveira sabiamente tirou o projeto que entraria em pauta na sessão da segunda-feira (7), para então “cozinhar o galo”, e esperar Serginho e Dentinho retornar, assim indiretamente a batata não ficará assando sozinha no colo do próprio Oliveira.
O princípio da publicidade vem do dever de divulgação oficial dos atos administrativos.
Portanto, a publicidade dos atos administrativos constitui medida voltada a exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público; tornar exigível o conteúdo do ato; desencadear a produção de efeitos do ato administrativo; e permitir o controle de legalidade do comportamento.
Fato esse que caiu no esquecimento do DESPRESIDENTE E SEUS ASSESSORES, pois desde que assinou o Ofício “convocando” a audiência pública ainda na última sexta-feira (4), e só o encaminhou no final da tarde da segunda-feira (7), ou seja, cerca de 72 horas depois, não se viu ou se vê nenhuma ação por parte do ente público e político em estar devida e amplamente “divulgando a realização desta audiência pública”.
Se de um lado o Prefeito e Vice, reuniram seus vereadores da base, do outro o DESPRESIDENTE resolveu de consultar seus gurus também na tarde da segunda-feira (7), em reunião realizada a “sete chaves” na sala presidencial. O encontro colocou no mesmo recinto, Oliveira, Wilson e Vigo. O teor da conversa ainda é desconhecido, porém muito já pode ser presumido do que foi tratado.
Assim como as entidades ACIX e CDL se manifestaram publicamente contrárias ao aumento do número de vereadores, as mesmas segundo relatos feitos ao Pe Louro estão cobrando uma postura e posição por parte do Prefeito Oscar e Vice Biasus.
Embora seja notório que ambos discordem do aumento de vereadores, nenhum até o momento se manifestou, pois a decisão “cabe aos vereadores”.
Quem estava encima do muro acabou tendo que tomar uma posição na base da pressão de seus eleitores foi o vereador Vilmar do Som (Republicanos). Segundo um dos peregrinos que buscou o Pe Louro para suas confissões, Pastores das Igrejas evangélicas se mostraram contrários ao aumento do número de vereadores e ao que parece andaram cobrando postura e que o “seu vereador” os desse ouvidos afim de votar contrário ao aumento de vereadores.
No meio jornalístico a utilização de uma imagem sem que seja dado os devidos créditos pode render processo por uso indevido de imagem e até mesmo plágio. Mas e quando o assunto é político pipoqueiro, que se agarra na dor e enfermidade de seus correligionários, usurpa – utiliza imagem de outros para “dar desculpa esfarrapada para não comparecer à entrevista” – que nome deve ser dado a isso?
Quando pensava que já tinha visto de tudo, surge essa, vereador dá desculpa de lesão e suposta fratura e usa como “prova falsa” foto de seu próprio companheiro de partido, divulgada pelas redes sociais (instagram e facebook).