A polêmica criada em Xanxerê quanto à medicação destinada ao possível tratamento dos sintomas da Covid-19, foi debatida durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (30). O doutor Diego Corso, responsável pela equipe médica da Secretaria de Saúde, esclareceu como o município vem agindo na questão da prescrição da medicação – hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina e azitromicina. Conforme o médico, o município adquiriu desde o inicio da pandemia, mais de R$ 100 mil na aquisição de tais medicamentos, que já eram utilizados pela farmácia do município, pois alguns deles são de uso contínuo para pacientes que possuem artriterematóide e lúpus. Desde a última semana, após muito se aventar que os medicamentos poderiam dar resultado no tratamento precoce da Covid-19, os médicos que atendem na Sala de Situação, responsável pelo primeiro atendimento aos suspeitos da doença respiratória, passaram a poder prescrever a medicação e o paciente assim retirar na farmácia municipal. Cada paciente que aceitar fazer uso dos remédios deverá assinar um termo de consentimento. Para que o médico possa receitar a medicação, o paciente terá que apresentar sinais e sintomas para então se considerar o tratamento precoce da Covid-19, além disso, como se enquadrará em caso suspeito, deverá seguir em isolamento domiciliar. A medicação não será dada a pacientes assintomáticos e que não tenham passado por uma consulta médica. Hoje, todos os remédios indicados para o tratamento dos sintomas da Covid, precisam de receita médica em duas vias. O médico reforça que “A Prefeitura de Xanxerê, através da Secretaria de Saúde, deixa claro que: em nenhum momento se opõe a prescrição da medicação e muito menos obrigará a sua prescrição por qualquer profissional”.
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