De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dois candidatos que chegaram ao segundo turno nestas eleições precisaram arrecadar 36,54% do que o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) precisou para se eleger governador, em 2014. Naquele ano, Colombo levantou R$ 12,86 milhões para arcar com a campanha que o reelegeu ainda em primeiro turno. Agora, Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merisio (PSD) arrecadaram até o dia 11 de outubro pouco mais de R$ 4,7 milhões. Desse total, 98,45% foi destinado à campanha de Merisio. Moisés declarou à Justiça Eleitoral que conseguiu R$ 72,7 mil até o momento. Entre as despesas que já foram pagas, os gastos de Moisés correspondem a apenas 0,98% de tudo o que a campanha de Merisio já investiu até o momento. Enquanto o candidato do PSL pagou R$ 43,6 mil a fornecedores, o postulante do PSD pagou R$ 4,43 milhões. Ainda segundo dados do TSE, Merisio já contratou serviços que chegam a R$ 5,48 milhões. Cabe ressaltar, que neste ano, as eleições trouxeram como novidade o teto de gastos, que foi aprovado pelo Congresso na minirreforma política, em 2017. Agora, é o TSE quem determina o quanto cada político pode gastar. Para as eleições deste ano, ficou decidido que candidatos ao governo podem usar no máximo R$ 9,1 milhões no primeiro turno e a metade desse valor para o segundo turno.
DC