A Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI) em parceria com a Federação Catarinense de Municípios e o Ministério Público de Santa Catarina realizaram a Roda de Conversa sobre Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, na última sexta-feira (8), em Xanxerê. O encontro teve como objetivo aproximar o relacionamento do MPSC e dos municípios para discussão sobre a proteção integral, em especial aprofundar a execução dos Serviços de Famílias Acolhedoras.
O que é a família acolhedora…
As famílias acolhedoras se responsabilizam por cuidar da criança até que ela retorne à família de origem ou seja encaminhada para adoção.
A modalidade de famílias acolhedoras, também conhecida como guarda subsidiada, permite que famílias recebam, em suas casas, crianças e adolescentes que foram afastados do convívio de sua família biológica.
De acordo com o censo do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de 2016, o serviço de acolhimento está presente em 522 municípios brasileiros e, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), há 2,341 mil famílias cadastradas para acolher 1,837 mil crianças e adolescentes.
As famílias acolhedoras não se comprometem a assumir a criança ou adolescente como um filho, mas a acolher e prestar cuidados durante o período de acolhimento. A família se torna, dessa forma, parceira do serviço de acolhimento na preparação da criança para o retorno à convivência familiar ou para a adoção, se for o caso.
Na região da AMAI o serviço da Família Acolhedora já é realizado em São Domingos, Xanxerê e Xaxim. (AssessCom)