Há quem ainda acredite que “o Brasil vai começar depois do carnaval”. Tomara que isso aconteça, mas este escrevinhador não bota fé na previsão. Com um despresidente que ao invés de tentar pacificar a nação (e trabalhar), põe lenha na fogueira todos os dias – em “entrevistas coletivas” dadas num “cercadinho” na saída do palácio onde mora – e em declarações dos inteligentíssimos filhos, não há esperança…. A principal ocupação deste desgoverno até agora foi criticar o PT e desmanchar o que os governos do PT fizeram, especialmente para os mais pobres.
Com a economia patinando e as cobranças aumentando muito para cima do desministro-posto-ipiranga-Paulo Guedes, sinceramente não dá para ser otimista com o desgoverno brasileiro.
Pra complicar vêm aí eleições municipais com o despresidente ainda sem partido. As filiações de seu novo partido andam batendo na trave do Tribunal Superior Eleitoral…
E dá até medo pensar o que o despresidente vai aprontar para tentar eleger prefeitos e vereadores que o apoiem…A tal “onda” passou, faz tempo! Este carnaval mostrou que o Brasil acordou. Ou pelo menos abriu (um) olho…
A pergunta deve estar colocando muitas pulgas atrás de muitas orelhas. Antes restritas a postagens em redes sociais, as críticas ao desgoverno ganharam as ruas no carnaval, mesmo com a Globo – como sempre – maquiando e escondendo muitas manifestações de protesto. Não parece haver clima para o surgimento de algum movimento forte de pressão contra o que estamos vendo no Brasil, porém a imagem do desgoverno segue desabando, a olhos vistos.
E há um chamado para manifesto de apoio ao desgoverno e contra o Congresso Nacional, marcado para 15 de março. O ato tem a chancela do Ministro general Augusto Heleno, Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o que pode ser um sinal de que há algo de podre no reino da Dinamarca…
E outro general – Carlos Alberto Santos Cruz, que abandonou o desgoverno onde foi ministro – disse com todas as letras: ”Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população”, afirmou o general.
Pelo jeito, o carnaval ainda vai render…
Se mais de 80% dos ministros escolhidos são militares, é válido pensar que a sociedade civil deste imenso país está cheia de incompetentes, incapazes e ineptos. Ou que só as forças armadas possuem “quadros’ em condições de governar o país. É um descalabro demitir cientistas respeitados no mundo todo e nomear,por exemplo, um ministro que acredita na terra plana, ou em outra ministra que viu Jesus num pé de goiabeira. Agora o Ministro Augusto Heleno, General retirado das forças de paz no Haiti, depois de ter sido considerado, pela ONU, como suspeito de massacre de civis – enquanto chefiava a delegação brasileira – convoca manifestação pública contra Câmara de Deputados e Senado Federal por as duas casas estarem, segundo ele “chantageando o Poder Executivo”.
O General Heleno confunde o cargo de Presidente da República com o de Rainha da Inglaterra. Ignora o que seja democracia e desconhece que existem três poderes no comando do Brasil. Mais uma vergonha, até para o Exército… E para os que acham que ditaduras militares ou civis não surgem com a eleição de um civil, é melhor dar uma olhada nos livros da história de ditaduras!
Escrevi aqui antes do lançamento da Expo Femi que era preciso pensar uma nova fórmula ou criar novidades no formato do evento. E foi exatamente em Inovação que a Comissão organizadora e o Presidente Oscar Martarello apostaram suas fichas, começando pela própria logomarca – que ficou bem mais limpa e atual. A gente imagina que não é nada fácil tentar criar algo novo para um evento que sempre alcançou o sucesso previsto. Mas é preciso! E só pelo fato de tentar, de ousar inovar a Femi, os organizadores merecem apoio total, e parabéns! Melhorar o que já é bom é um desafio para quem não tem medo de ser feliz, para quem procura olhar para o futuro, e melhorar o que for possível!