Com a mesma garra e disposição com que foi construída a história de sucessos da Femi, é preciso lançar olhares – e planejamento – para o futuro. Nada é tão bom que não possa ser melhorado, garantem os mais inteligentes. A Femi tem um formato que deu certo, sem dúvidas. Mas também é um modelo de feira que – como tudo nesse mundo – sofreu desgastes com o passar do tempo. Nas edições feitas de 1982 até hoje essa permanente busca da renovação esteve presente nas feiras – e deve ser mantida. Não sou especialista em expo feiras, mas há tempos escuto esse argumento de que “a Femi precisa se modernizar”. Verdade. E tenho certeza que a atual comissão organizadora, presidida pelo empresário Oscar Martarello vai gostar de boas ideias e de sugestões, viáveis ainda para esta edição. Participe!
É interessante a diversificada faixa de interpretações e de avaliações que se constata na opinião pública sobre eventos como a Femi. Para alguns ela é simplesmente um gasto a mais para a prefeitura. Outros veem nela uma excelente oportunidade de negócios, mas tem os que acham que é um desperdício “porque a Femi só dá prejuízo” para a prefeitura, ignorando o retorno que um evento assim traz para a cidade em termos de visibilidade, divulgação e principalmente autopromoção, valorização daquilo que se faz aqui e – mais ainda – das pessoas que vivem, trabalham e produzem aqui. Sempre defendi a bandeira de que a Femi não é feita e nem pode dar lucro para a prefeitura – que tem seu retorno na arrecadação de impostos. Óbvio também, por outro lado, que uma Femi não deve nem pode comprometer a receita da prefeitura, porque recursos públicos SEMPRE devem (ou deveriam) ser aplicados com toda responsabilidade. É dinheiro de impostos, pago por todos. Aos que desprezam a Femi, uma sugestão: Viajem pelo estado e falem de Xanxerê, para ver qual é a primeira referência que as pessoas têm daqui: Terra da Femi!
O assunto criticar x elogiar tem muito a ver com o que se entende por democracia, onde a livre manifestação de opiniões é uma das pedras fundamentais. Nos nebulosos dias que vivemos já pode-se ver muitos defendendo a volta da ditadura, onde só era permitido elogiar, falar bem, bater palmas. E na democracia temos que que admitir até quem defenda o fim da democracia, mas é bom não confundir “admitir” essa opinião, com “aceitar” essa opinião. Até dá para admitir jovens de 20 ou 30 e poucos anos – que não viveram uma ditadura militar –pregar a volta dos militares.
Difícil mesmo é ouvir defesas da ditadura vindas de quem tinha sete ou mais anos em 1964, homens e mulheres hoje na faixa dos 50, 60 anos e até mais. Ou perderam a memória, ou são contra e não gostam da democracia. Neste último caso na minha opinião não conheço adjetivo que consiga definir a mistura de contrariedade, tristeza e a decepção com tais opiniões. Lamentável é pouco!
…Que há xanxereenses inconformados, tendo chiliques só porque Quirera trata aquele cara de Brasília como “despresidente”! Bem, ninguém é obrigado a gostar, sempre vale lembrar. Mas também pode-se dizer que “despresidente” é até bem leve perto de (muitos) adjetivos nada elogiosos que tentam em vão definir a índole, a personalidade (digamos),ou o nível de cultura, a educação e outros “atributos” (ou a falta deles) exibidos pelo despresidente. As redes sociais não têm sido condescendentes, não perdoam mesmo. Principalmente a roça de abobrinhas cultivada nos jardins Palácio do Planalto, expostas todo dia no tal “cercadinho”, onde o despresidente costuma falar à imprensa e a uma claque contratada para aplaudir….
Os mesmos inconformados acham que é pecado criticar o despresidente! Aí só com jisuis na causa! Será que – igual a um dos desministros – esse pessoal aí também vai ficar bravo se a gente falar que a terra é redonda????
Ainda sobre o “despresidente”. O ocupante do cargo merece ser chamado assim: Em pouco mais de um ano de governo são raríssimas as suas obras, realizações ou avanços. Agora me pergunte sobre a lista de ações de governo que ele limitou, cortou, extinguiu, vetou, proibiu…. a lista é enorme. Outra lista de tamanho considerável é a das besteiras, mentiras, fake news, abobrinhas, preconceitos, ódios… que o despresidente e seus filhos espalham, todos os dias.
Neste carnaval o despresidente anunciou a demissão da diretoria do Inmetro. Porquê? Porque a direção do Inmetro anunciou a troca de tacógrafos, buscando dar mais eficiência à fiscalização de veículos. Além de produzir pouquíssimas ações efetivas para melhorar a vida do povo, o despresidente já tem uma enorme lista de inimigos: Gays, índios, negros, mulheres, nordestinos… Isso para mim é desgoverno, de um lamentável despresidente!