Em atenção ao comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS) neste mês de março de 2020 – que reconheceu o estado de Pandemia – o Presidente da República Federativa do Brasil anunciou em rede nacional de rádio e televisão que a partir de hoje o país está em estado de alerta epidemiológico máximo, com vistas e estabelecer uma estratégia unificada no país, para o combate à Pandemia da Covid 19.
O presidente também convocou governadores e secretários de saúde dos estados brasileiros para um encontro nacional, marcado para as 10 horas de amanhã, em Brasília. O comunicado também recomendou às entidades empresariais de todos os setores produtivos sobre a necessidade de um novo planejamento das empresas, devido às evidências de que as atividades econômicas serão severamente prejudicadas.
Em comunicado feito imediatamente após a fala à nação, a Assessoria de Imprensa da Presidência tornou pública e pediu a colaboração da mídia em geral para ampla e imediata divulgação de procedimentos preventivos e cuidados preconizados pela OMS. Tais medidas pedem que se evite aglomerações, o uso de máscaras, por todas as pessoas que estiverem nas ruas ou no trabalho e a higienização das mãos com álcool 70%.
Em diversos comunicados publicados logo após a fala presidencial, as federações patronais dos maiores segmentos industriais, comerciais, agropecuários e de prestação de serviços, assim como todas as centrais sindicais de trabalhadores, divulgaram “Fato Relevante” em que apoiam ampla mobilização nacional para combater a Pandemia, e também para conscientizar a população sobre a gravidade do momento.
No Ministério da fazenda, segundo informou o Presidente, foram iniciados estudos para criar um auxílio emergencial mensal, em dinheiro, a ser destinado a trabalhadores desempregados e para a faixa de menor renda da população, visando garantir o sustento das famílias em situação de maior risco, enquanto durarem a campanha de combate à Pandemia e os efeitos da doença em toda a sociedade.
A fala presidencial também repercutiu forte no Congresso nacional, onde partidos da base do governo e partidos de oposição, em unanimidade, declararam estado de atenção máxima ao combate à Pandemia. Também criaram uma comissão parlamentar pluripartidária para acompanhar e assessorar o Ministério da Saúde em eventuais medidas legais emergenciais, necessárias à otimização do combate.
No âmbito do Judiciário convocação feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) deve reunir em Brasília na tarde de amanhã todos os presidentes de Tribunais de Justiça dos estados. Segundo o Presidente do STF, o Judiciário irá criar um grupo de trabalho nacional, para instruir e assessorar os governos estaduais no caso de eventual necessidade de lockdowns regionais e de outras medidas restritivas.
A manifestação do presidente, pode-se dizer, teve ampla, geral e imediata aceitação, e gerou espiral de apoio popular, expandida também por entidades civis, que incluem desde igrejas das mais diversas profissões de fé, até federações e associações de moradores. Associações de supermercados também tranquilizaram os consumidores garantindo que não há qualquer risco de desabastecimento de alimentos.
Também em cadeia nacional, os maiores conglomerados de empresas de comunicação nas áreas de Rádio e Televisão, concessões governamentais, reiteraram sua obrigatória missão, enquanto órgãos de comunicação social, de prestar todas as informações e de veicular campanhas gratuitas de utilidade pública, buscando a ampla conscientização e adesão de todos no combate à Pandemia.
O Ministério da saúde – ainda de acordo com o Presidente – irá formalizar um colegiado de médicos epidemiologistas, especialistas em saúde pública, cientistas, representantes dos Instituto Oswaldo Cruz e Butantã e de todas as secretarias estaduais de saúde – com atividades 24 horas por dia – para monitorar a doença e as ações de combate, e acompanhar trabalhos em nível mundial para a produção de vacinas.
Na área de segurança, uma convocação a comandantes das Polícias militares de todos os estados irá estudar o estabelecimento de medidas padronizadas no sentido de garantir que todos, indistintamente, se submetam às medidas restritivas e de prevenção que provavelmente terão que ser decretadas para otimizar o combate à Covid 19. Os infratores das medidas estarão sujeitos a pesadas multas e até a prisão temporária.
No encerramento de seu comunicado, o presidente sensibilizou a nação com um curto, mas contudente apelo, no sentido de todos os brasileiros e brasileiras, indistintamente “venham somar forças com o governo nessa luta difícil que ora iniciamos, e que infelizmente haverá de nos custar a vida de muitos brasileiros, conforme já adiantaram os comunicados da OMS. Por isso, convoco a união de todos nessa hora, para que consigamos reduzir drasticamente a perda – e valorizar ao máximo – a nossa maior riqueza: A vida de milhares de brasileiros”, declarou o presidente!
O esforço nacional – capitaneado pelo Presidente da república – teve repercussão internacional, através de congratulações e de manifestações de apoio feitas por chefes de governo de países europeus, asiáticos, africanos, da América do Norte e de países latino-americanos. Através do Ministro das relações exteriores, o Presidente agradeceu, em nome de todos os brasileiros, as manifestações de apreço e apoio.
De Roma, o Papa Francisco congratulou o presidente pelas medidas anunciadas e lembrou que, na condição de maior país católico do mundo, o Brasil pode contar desde já com a colaboração e a participação direta da Igreja Católica. Da mesma forma a Confederação as Igrejas Evangélicas Pentecostais e Neopentecostais estabelecidas no Brasil se colocou à disposição para colaborar, e para empenhar todos os esforços no combate à Pandemia.
Moral: Poderíamos perfeitamente ter visto isso um ano atrás. E não estaríamos assistindo a tragédia que nos entristece e nos revolta, hoje!