Frequentadores (as) desta Quirera sabem com exatidão como avalio e considero a vergonha nacional (e mundial) que uns (ainda) chamam de mito e outros poucos (ainda) chamam de presidente. Para mim sempre foi despresidente. Porque sabe apenas desmanchar, e vender a preço de banana, o País. Ele também desmerece a imagem já meio desgastada dos brasileiros – hoje em dia ridicularizados e xingados de trouxas por povos de todo planeta. Somos um país com 3% da população mundial e contabilizamos 33% dos casos de Covid, no mundo inteiro. O maior percentual da doença, maior até que países miseráveis, subdesenvolvidos com governos ultra corruptos e entreguistas, subalternos dos Norte-Americanos – iguais ao atual Brazil.
Só esse vergonhoso descalabro já seria suficiente para provocar minha indispensável – e indisfarçável indignação! Mas não só com o despresidente, pois essa frustração e decepção já era bem clara e notória, para mim, desde que elegeram o “mito”. A decepção e a vontade de ir para Cuba só crescem à medida em que continuo a ver pessoas – amigos (as) e conhecidos (as) inclusos – com formação acadêmica, bem situados na vida, de bons conhecimentos de História do Brasil e boas práticas de cidadania, apoiando esse estrupício que colocaram na presidência. A tristeza, a desilusão (e vergonha alheia) são crescentes porque descobri que tais queridos e queridas – todas pessoas inteligentes – não tem a grandeza de reconhecer que erraram o voto. E erraram feio.
Não quero, nem espero que eles voltem atrás em suas convicções, eles sabem muito bem o que estão fazendo… Se é isso que eles pensam, quero apenas deixar bem expressa minha decepção e minha profunda tristeza. Nunca pensei que eles poderiam me enganar, tanto! Ou, por outra via: nunca me imaginei tão inocente, tão ingênuo, tão mentecapto, ao tê-los como pessoas com quem pensei dividir simpatias e preferências. Ou pessoas conhecedoras da trajetória dos brasileiros. Achava-os, mesmo, dignos de aplausos, que hoje, retiro. Podemos até continuar amigos, mas sem o companheirismo, empatia e identificação que tivemos. Estou sendo sincero, comigo mesmo e com todos. Não consigo andar abraçado e comungar ideias com pessoas que veneram o que acho detestável…E que pensam exatamente o oposto ao que considero, minimamente mais apropriado, para o momento.
Confesso, sem nenhuma ironia que isso não é mimimi de rejeição momentânea, local, ou temporária: Nunca senti tanta vergonha de ser brasileiro – mesmo sem ter votado, nem acreditado num candidato que usou e abusou de mentiras, que é fã da tortura e de torturadores, e que nunca foi a um debate – com certeza porque não teria o que dizer! Candidato que já era famoso por ter feito absolutamente n-a-d-a em quase trinta anos de vida parlamentar, no seu estado e em Brasília! Quanto à tal criatura, repito, nenhuma surpresa. Era visto (e desenhado) que o cara era de nada, um zero, tosco militar que se candidatou a vereador para não ser expulso do Exército. E se elegeu porque seus colegas de farda, provavelmente envergonhados de suas patranhas, acharam melhor se livrar dele.
Já em relação aos milhares de brasileiros, e especialmente os que conheço – e alguns inclusive com quem não converso mais sobre Brasil, nem sobre governos, ou política. Só tenho a declarar minha tristeza, frustração, incredulidade…decepção! São pessoas de valor, que estudaram, trabalharam, venceram. E mais: Pessoas que sempre tive em alto conceito, junto com estima e admiração. Hoje, nem tanto! Porque não consigo, nem eu nem meus estimados Tico e Teco – com quem mantenho constante e produtivo diálogo – conseguem entender as atitudes deles, ao apoiar um descalabro histórico! Um mico amazônico! E isso é muito, muito triste mesmo! Condenar não cabe, cada um sabe de si. E sabe muito bem o que faz… Porém, deixar de falar e ficar quieto, eu não fico! E isso é vem de antes de ser Jornalista. É do sangue.
Então resolvi manifestar meu profundo, apoplético, cataclísmico e tsunâmico, um piriri do sentimento de decepção e de frustração com tais brasileiros. E faço isso porque se quisermos que esse país deixe de nos fazer passar tanta vergonha – como jamais aconteceu – é imprescindível fazer alguma coisa, mesmo aposentado. E o que está mais ao meu alcance, e com quem tenho maior intimidade são essas pretinhas que cato no teclado. Não serei falso igual a nota de três, ou a dois fariseus e três hipócritas reunidos, a ponto de fechar a boca, atar os dedos e passar a mão na cabeça de pessoas que, até hoje, sempre mereceram meu aplauso e admiração. Hoje, não mais. E é meu direito, intransferível e inalienável! Pensei antes de colocar isso, a ideia (e a vergonha) me pressionam há bom tempo. Amigos são para sempre, dizem. Mas também se diz que amigos vêm e vão, e a vida segue!
Acreditar que o atual governo tenha uns 10% de acertos em suas decisões ou nas suas (raríssimas) ações… para mim já significaria cegueira total, ou extrema má fé com os brasileiros! Estamos andando nas trevas e para trás há dois anos e três meses, e acelerando em direção às cavernas. Pode-se tentar tapar o céu com a peneira da Pandemia. Porém, mesmo tirando-se a Covid de cena, o que resta desse governo é a nulidade! Zero: A economia vai mal, a geração de empregos tão prometida simplesmente não existe e nem se pensa nisso; estamos vendendo tudo – e a preço de banana, estamos destruindo a Amazônia, com o apoio de um “ministro do desmatamento”. A saúde, é melhor nem falar nisso. Viramos piada: O País da Cloroquina! O único lugar do mundo onde doutores e pessoas tidas como inteligentes negam-se a reconhecer a eme em que afundaram, junto com o restante do povo!
O desgoverno só quer – a qualquer custo – que as pessoas comprem ARMAS!!!E é obvio que alguém deve estar levando vantagem nisso. O desgoverno apenas, e pior de tudo, quer evitar que os corruptos filhos presidenciais – avaliados com notas 1, 2, 3 e 4 – sejam condenados e presos! Só isso! Nem ao menos se fala em comprar comida e matar a fome, de muitos! Nenhum decreto lei, nenhuma portaria, ou medida provisória é sequer encaminhada. É um desgoverno. Ou melhor: É uma Palhaçada, pior que um desgoverno!
E tudo tem limites, não consigo mais represar tamanha vergonha nesse meu carão, que nunca foi sem-vergonha. Vergonha maior ainda de tais “apoiadores”! Hoje minha vergonha vai daqui até o Japão, no outro lado do planeta! Não é mais possível aturar tanta mediocridade e nem tanta “inguinorança”! O Brasil não merece isso! E os brasileiros que permitiram que essa encrenca chamada Jair Bolsonaro virasse presidente, …essas pessoas um dia terão que assumir – se conseguirem – que fizeram isso, aos seus netos! E estes – esperamos – serão bem mais inteligentes que seus avós! Assim seja!