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12/03/2020 às 09:51
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Quirera Gourmet – 12/03/2020

Quirera Gourmet
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Quem não arrisca, não petisca!

Quando um não quer dois não brigam. Em boca fechada não entra mosca. De boca fechada ele é um poeta. Mais vale um passarinho na mão do que dois voando. Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas. Perdeu uma grande chance de ficar calado. Quem ama o feio, bonito lhe parece. Chifre não existe, é coisa que colocaram na sua cabeça. Há alguma coisa de podre nos céus da Dinamarca. Tem algo mais no ar que aviões de carreira. Quando o milagre é muito grande até o santo desconfia. Se casamento fosse bom, não precisava testemunha. Parar de fumar é fácil, eu mesmo parei umas dez vezes…A tal sabedoria popular e seus ditos são uma fonte inesgotável de argumentos, defesas, alegações e até de xingamentos.

Aos amigos a lei…

Quem ama não mata! Quando Jesus disse “ide e multiplicai-vos” não imaginava que iria virar essa zona. Deus ajuda quem cedo madruga. Falar é fácil, difícil é fazer. Bandido bom é bandido morto. Navegar é preciso, viver não é preciso. Devagar se vai ao longe. Promessa é dívida! Aos amigos, a lei, aos inimigos, o rigor da lei. Uma imagem fala mais que mil palavras. O diabo faz a panela, mas não faz a tampa! Tem que dançar conforme a música. Quem vê cara não vê coração. O coração tem razões que a própria razão desconhece. Quem tem boca vai a Roma…Já pensei em fazer um dicionário dos tais ditos. Mas os dicionários também são chamados de “amansa-burro”, daí desisti…

Novos tempos

Os “ditos” sempre citados em discussões e debates, e já foram vistos como sinal de erudição, sabedoria e, em muitos casos como provocações e até agressões verbais. Nem sempre os tais ditos são corretos e alguns caem em desuso, por ter sua validade vencida, pela adoção da filosofia do “politicamente correto”, ou por se transformarem em chavões vazios e repetitivos. Outros, por retratar a realidade nua e crua ou por servir como uma luva em determinadas situações seguem firmes. Mas pelo jeito a intensa produção de novas tecnologias, a evolução dos costumes e a apologia do novo, do moderno, têm roubado espaço (e o trono) da sabedoria popular. O povo, povão, e a maioria das novas gerações parece não ter mais a mesma simpatia que os mais antigos tinham por tais ditos. A velocidade alucinante com que os fatos chegam até boa parte da população mundial via Internet estaria aposentando a suposta anciã sabedoria. E ninguém tem mais tempo para poesia, dizem alguns. O dito mais popular de agora parece ser: “Dinheiro não traz felicidade, mas vá ser infeliz em Paris”.

Não leitores, tristes escritores…

A pressa em ‘ficar rico’, a alucinada corrida ao sucesso, ou sede para “viver a vida” moldam novos costumes e tendem a desprezar o antigo, mesmo atitudes consagradas pelo tempo. Um dos hábitos que vem se perdendo é o da leitura – apesar dos apelos e incentivos para que não seja abandonada! Acho impressionante, excelente, o conhecimento de gente jovem sobre computação, internet, mecatrônica, robótica, algoritmos e outras novidades. E elas soam aos ouvidos dos que andam na faixa de 60 anos como palavrões. E olha que a Internet em si não é “inimiga da leitura”. Ao contrário, a rede aproximou, colocou na mão de milhões de leitores obras literárias consagradas mundialmente. Mas…poucos utilizam essa facilidade. Particularmente gosto mais dos velhos e desbotados livros – que adoro comprar em sebos. Em favor deles, face à hegemonia dos computadores, lembro que livro traz informação, conhecimento e cultura em qualquer lugar onde você esteja. Livro nunca fica sem sinal, nem fora do ar. É só abrir e ler. Em qualquer situação, um bom livro é companheiro insubstituível. E em muitos casos, inseparável! Aplaudo o conhecimento dos jovens pelas novas tecnologias. Mas é triste ler textos redigidos pela maioria deles: A falta de leitura impede um conhecimento fundamental, e bem simples: Escrever, para transmitir sua opinião e dar seus pitacos, sem fazer feio!

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