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11/10/2021 às 07:44
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Quirera Gourmet – 11/10/2021

Quirera Gourmet
Por: Romeu Scirea Filho

Artistas Natos

Fazer rir, ou tentar, é ou era uma forma de atrair a atenção. E – quando funciona – um talento natural que muitos brasileiros não humoristas profissionais gostavam de cultivar. Gostavam porque hoje, nas minhas contas, não é fácil encontrar esses personagens, humoristas amadores, muito engraçados, no seu estado ‘normal’, sem script ou qualquer produção. O que tem, muito, é gente mal humorada, azeda e de mal com a vida… Aquelas pessoas eram cômicas ou “engraçadas”, muito apreciadas em festas, reuniões e rodas de bate papo,..tais artistas da vida eram muito populares na então “Capital do Gatilho”!

Ótimo Humor

Quem viveu em Xanxerê nos anos 1960-70 deve lembrar de figuras estimadas e populares, infelizmente a maioria já em plano superior e “de boas”, espero! Tipo o Nego Sete, o Pimentinha (Odolir), Galarz, “Seo Morango”, Santo Basei, Nego Argeu, Roque Fiorin,… e mais alguns que esqueci, mas que não eram menos benvindos em rodas de jogar conversa fora e rir, muito, de “causos e aventuras” contadas – e estreladas – por esses artistas do ótimo humor! Não lembro de mais nomes, mas tenho certeza que existiram muitos outros, engraçadíssimos.

Preço da Corda

Lembrei deles por conta de um amigo da minha geração, também apreciador desses artistas e parecido com eles. Perguntei a esse amigo, semana passada, o que “ele andava fazendo de bom” nestes tempos de pandemias e de vergonhas Bolsocaras. E ele me revelou, já rindo, que “estava esperando baixar o preço da corda lá na ferragem”! Embora o popular “Ir ao galho” – sem brincadeira – ande fazendo vítimas reais entre os mais jovens, a “opção” não era verdadeira,… ainda bem!

Roque

É lamentável que a minha memória de aposentados comece a dar xabú, pois ouvi – e esqueci – muitas dessas estórias, ou ‘causos’ hilários, reais ou imaginários de vários xanxereenses já falecidos. Um deles era o meu (e de muitos) saudoso amigo, “ripórter”(ele me chamava assim), Roque Fiorin. Nos tempos em que ele (literalmente) comandou o espetáculo no presídio de Xanxerê eu, repórter e colunista de jornal, falava seguido com ele, geralmente para ouvir as maravilhas que implantara em sua gestão no “Hotel Pedra Grande”, como chamava o presídio…

Zero Fugas

Roque gostava de contar que a comida do presídio andava nos trinques, que o tratamento era humanitário e, por conta dessas e outras, “a casa” tinha zero tentativas de fugas. Algo que era reconhecido pelos seus chefes e ostentado por ele nas rodas de conversa. Num início de ano e depois do final do indulto de natal, perguntei ao Roque se todos os presos haviam voltado, ou se alguém tinha “virado em perna”. Roque chegou a me convidar para sentar e ouvir: “Pois olha, meu caro ripórter, você não vai acreditar, mas é verdade: Os que saíram no indulto fizeram tanta propaganda do alto padrão da casa que… saíram em 15, e voltaram 16!! Um a mais, que estava fugido resolveu se apresentar”, contou Roque em meio a gargalhadas….

TPM’s

Gente que perde o amigo, mas não perde a piada. E eles são seres cada vez mais raros nos “TPM’s tempos atuais”. ,. Tem muita gente que não sai “daqueles dias”! O que mais se vê é gente xingando, criticando tudo e todos, fazendo ameaças e, ultimamente, sacando até de armas e até mandando bala. Os dias azedaram de vez! É bom lembrar disso também porque vem aí o fim do ano de 2021…E fim de ano quase sempre é “período de safra” para azedos, mau humorados, broncos e grosseiros ou mal-educados em geral! Aliás, em educação, ou maneiras civilizadas de conviver, nem é bom falar. A grossura grassa!

Azedumes, Fora!

Fico meio assustado comigo mesmo, falando de gente mal-humorada. Porque, penso eu, muitos que acompanham essas “estraçalhadas linhas” e conferem as críticas a desgovernos e outras aberrações, podem achar que o escrevinhador delas vive de mau humor. Mas isso está totalmente fora de qualquer possibilidade, na parte que me cabe! Não é por falar de coisas ruins – digamos assim – que estas linhas conseguem me deixar azedo, ou com TPM…. Na verdade, é bem ao contrário: Sempre que posso, faço limonada, com os limões. E também é bem verdade que, às vezes, poucas vezes, o limão é azedo demais. E daí não tem jeito. Mas é azedume que dá e passa…

“Tálian”…

Penso que já basta o tsunami de notícias ruins que a realidade brasileira “nos brinda, diariamente”, para tentar azedar mais nossos dias e noites. Não é preciso ser mal-humorado para fazer críticas, e nem é preciso xingar, também. Mas nesse quesito, cumpre-me frisar que, em se tratando de descendente de italiano, não xingar é quase como não gesticular ou não “falar com as mãos”….É do DNA! Antigamente era “puxar uns pórcos”, tais como o “camadóna” ou o terrível e pecaminosos “cozio”, – ambos hoje politicamente banidos, por serem incorretos!

A Padroeira!

E lembrando que nesta terça-feira os brasileiros celebram e homenageiam a sua Padroeira, resta aqui fazer os merecidos, justos e recomendáveis agradecimentos à Nossa Senhora Aparecida, por ela ainda estar nos protegendo com seu sagrado manto. Falo sério: Se mesmo sob sua abençoada e imprescindível proteção muitos brasileiros estão, de novo, sem ter o que comer…. É bom imaginar como estaríamos, sem ela! Porque desse governo, sabemos bem, é melhor nem esperar coisa alguma! Ou, como até aquele mau elemento “chefe” reconheceu: As coisas ainda podem ficar pior…. Um bom feriado a todos!

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