As críticas que faço ao despresidente do desgoverno desaprovado por quase 70% dos brasileiros desagradam renitentes apoiadores e isso é um direito deles. Também sei que é meu direito dizer: Quirera é uma coluna de opinião, e essa opinião não tem – e não teve quando escrevi outras colunas – a intenção de agradar ou desagradar. Tem sim o objetivo de dizer o que eu penso, ninguém é obrigado a gostar ou odiar os meus pitacos e vou continuar dizendo o que penso e dando minha opinião. Aos que não gostam a alternativa é fácil: Não leia! Como ainda não cansei de dizer, repito: Não canto para agradar. E também não escrevo para desagradar, escrevo para dizer o que penso, repito. E tenho o prazer de agradecer os leitores que acessam a coluna, diariamente. Muito obrigado! Também observo que em qualquer comunidade ou cidade, se todos gostarem do amarelo, coitado do azul… A crítica é – e sempre será – um poderoso instrumento democrático e, como disse Millôr Fernandes, “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados…”! É bem conhecida (eu acho) minha posição quanto à tendência (histórica) de boa parte da imprensa oestina, regional e municipal em se auto definir como “imparcial”. Imparcialidade que a rigor, não existe em imprensa alguma. E “fazer de conta” ser imparcial, comigo pelo menos, não cola. Aqui no Quirera pau é pau, e pedra é pedra!
O destrambelhado ocupante do cargo de presidente deste desacorçoado país aparece todos os dias na televisão sem a máscara, cujo uso é obrigatório em muitas cidades brasileiras, inclusive em Brasília, de onde o
despresidente desgoverna, ou melhor, bagunça o país! E o máximo que acontece, como vi na Rede Globo, domingo, é o apresentador lembrar que “o uso da máscara é obrigatório no Distrito Federal, por lei”. Mas ninguém vai lá, ao menos sugerir ao policial carcar multa no elemento. Nem pedir que ele use a máscara! Em Xanxerê mesmo, um cidadão foi corretamente multado por estar sem máscara! Mas o tal sujeito de Brasília aliás é useiro e vezeiro em desrespeitar a lei, ele e seus patéticos filhos. A última dele foi tentar esconder os números da pandemia, ferindo de morte a lei da transparência e uma outra, não escrita, a da vergonha na cara, além de outras leis que garantem ao cidadão total acesso às informações de interesse público, como é o caso da saúde, em casos de pandemias. Ontem, na imprensa local alguém cobrou que o governador Moisés estava sem máscara numa festa junina. Não estou defendendo o governador- que também não foi advertido…Mas já do presidente, não se fala nadica de nada. E ainda se tem o desplante de apregoar que “A lei é para todos”…Só faltou dizer: Menos para o despresidente.
É chavão, lugar comum, mas continua valendo a imagem de ratos abandonando o navio, quando a embarcação está começando a naufragar. E é bem isso o que se vê, tanto no âmbito nacional quanto no estado e na região Oeste. Aqui em Xanxerê observa-se um silêncio eloquente de muitos (antigos) admiradores… Os desmandos do atual desgoverno federal já fazem com que cerca de 70% da população, segundo as últimas pesquisas, desaprovem a administração comandada pelo sujeito que, segundo muitos, iria colocar o Brasil “de novo nos trilhos”. Descarrilhou o trem e o navio a cada dia está fazendo mais água. Olhando friamente para o que está acontecendo, desde que tomou posse, o que esse desgoverno faz, todos os dias é arrumar brigas, desavenças, conflitos e fortalecer a oposição. O que ele quer é provocar a guerra…E é também um governo que se especializou em fogo amigo, e em dar tiro no pé. Suas mudanças no Ministério da Saúde mostram isso claramente. Atualmente o ministério, em plena pandemia que exige especialistas em saúde, é comandado por um general e literalmente “ocupado” por militares totalmente leigos no assunto saúde. Um desastre atrás do outro!
Desde que esse desgoverno apresentou os nomes de seu ministério o desastre que assistimos hoje estava anunciado, em letras garrafais. No Ministério da Fazenda colocou um economista da famosa (e decadente) escola de Chicago, que reverencia o “Deus mercado”, xinga pobres e funcionários públicos e só faz exatamente o que os grandes empresários, banqueiros e a elite econômica queria: Coloca os assalariados “em seu devido lugar”. Em outras palavras, governa para os mais ricos! Destinou R$ 600 para os autônomos por pressão do congresso, queria dar….R$ 200! No Ministério das relações exteriores, que apresenta o Brasil para o planeta, o titular acredita em terra plana. E estamos até hoje pagando mico no mundo todo… No Ministério do meio ambiente, o titular já foi “agraciado” por uma condenação (e recorreu) na Justiça do Estado de São Paulo, por alterar vergonhosamente um mapa e assim beneficiar mineradoras. O ministro da saúde que estava agradando, foi demitido por não acatar as desastradas orientações do despresidente – que não entende nada de saúde, nem de economia, nem de meio ambiente, nem de fazer política. Neste último item cumpre lembrar que o elemento abandonou o partido que o elegeu e está até hoje tentando organizar, sem sucesso, um partido que quer chamar de seu. Talvez por isso mesmo é que não consegue. Uma tragédia, essa cavalgadura no cargo de presidente. Se o (a) amigo (a) leitor (a) votou nele, sugiro: FUJA, enquanto é tempo!
Passei uma semana praticamente sem falar da tragédia em que se transformou o desgoverno deste país. Pensei em aliviar a cabeça, minha e dos leitores, porque de notícias ruins, bastam as da pandemia. Mas é impossível manter silêncio diante da intenção de tentar omitir, esconder, maquiar ou negar informações sobre os números REAIS da pandemia que aterrorizou o mundo e até agora nos coloca em alerta total. A simples intenção do Ministério da saúde de querer recontar os números até agora anunciados é o suficiente para provocar indignação mundial. Ninguém, nenhum país do mundo aceitaria tal intenção e acredito que nesta segunda (escrevo pela manhã), ou no máximo até esta terça (09/06) a Justiça já tenha posto essa intenção – que é um mostrengo – para correr. O “pai da criança”, um milionário que é dono da empresa dos cursos de Inglês, Carlos Wizard, depois da enxurrada de críticas que recebeu dos secretários de estado da saúde, de todo o país, anunciou que não vai mais assumir cargo no ministério. Pediu desculpas pelas declarações e, antes de assumir, renunciou ao cargo. Mais um rato …Aliás, nesse caso o rato nem embarcou e fugiu!