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04/05/2021 às 06:27
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Quirera Gourmet – 04/05/2021

Quirera Gourmet
Por: Romeu Scirea Filho

Na TV

Vira e mexe estamos quase no meio de 2021, o segundo ano da Pandemia, e o novo normal – que de novo tem pouco e de normal também – fica cada dia mais parecido com o de sempre. Nada de novo do lado de baixo do Equador. A corrupção segue lépida e fagueira, os políticos continuam mentindo e os brasileiros estão arretados e arrebatados de paixão por um velho amor: O Big Brother Brasil! Não assisto, não porque tenha muito mais o que fazer, mas porque não me atrai mesmo. Penso que o BBB apenas incentiva, exterioriza e legitima, via TV, aquela humana mania de se meter na vida de terceiros, para dar palpite em tudo e de julgar os outros. Não vejo e não recomendo, mas, igual a sempre, cada um é dono do seu nariz. E do seu aparelho de televisão!

Os Milagres?

A rigor os primeiros quatro meses de 2021 trouxeram como maior (e melhor) novidade as vacinas anti Covid 19, doença que segue dominando o noticiário mundial. E não apenas por conta do grande número de mortos e contaminados, mas também pelo surgimento de milhares de especialistas, com mestrado e doutorado, em vacinas, pandemias, vírus, infectologia e da medicina em geral. Estranhei apenas não ter surgido – até hoje, pelo menos – nenhum vídeo daqueles, mostrando milagres operados pela fé de pastores e igrejas milagreiras, e milionárias. Ou de igrejas com donos milionários. Deve ter dado problema nos departamentos de marketing. Não há explicação para não se ter registrado, ainda, milagre algum. Muito estranho!

Pediu e Levou…

Em Xanxerê o final de semana trouxe uma tosca tentativa, de ricos apoiadores do desgoverno que nos apavora, de mostrar que eles, os apoiadores, ainda seriam muitos. Mas, … pela quase invisível repercussão e pela conferência, ao vivo, da carreata, deu para ver claras mensagens: 1) se eles não são tantos quanto imaginavam, deu para ver – pelos veículos, que a maioria está bem de vida, parabéns! E têm belos carros!2) foi uma manifestação bem organizada, conforme ordens superiores. Aqui, igual ao que aconteceu em Brasília, ressuscitaram até o hino da Ditadura militar “Eu te amo meu Brasil”! E 3) mesmo disfarçando, ficou claro: Eles odeiam a Democracia. Em Brasília, manifestante foi preso em flagrante por atentar contra a Constituição e contra a Democracia: Pediu a volta dos militares. Ele foi atendido, na hora!

Chuva!

Outra indiscutível demonstração que o novo normal deu xabú é a (velha) falta de chuvas. As estiagens aqui no Oeste viraram estação, acontecem todo ano, ou quase. Em que pese a safra agrícola nesta época não demandar grandes volumes de chuvas para lavouras, a manutenção de criatórios de aves e suínos, e a produção de pastagem para o gado de leite, sem chuvas, tem sérios problemas. Em Xanxerê uma reunião entre representantes da prefeitura, vereadores e lideranças de produtores deve decidir, na quarta-feira, quais ações emergenciais poderão ser adotadas para amenizar os problemas, especialmente nas pequenas propriedades rurais. E segundo as previsões, é melhor não esperar volumes razoáveis de chuva para o mês de maio. Vai piorar…

A Mãe Joana

Também nesta semana, na quinta-feira, nossas excelências, os deputados estaduais, juntamente com desembargadores do Tribunal de Justiça julgam o afastamento definitivo, ou a volta ao cargo, do Governador afastado Carlos Moisés da Silva. Embora temerária qualquer previsão, este “munheiro” aposta que Moisés será salvo das águas – como já sinalizaram decisões, por absolvições, da Polícia Federal, em investigação, e também o Tribunal de Contas da União. Moisés não será, então, responsabilizado diretamente pela compra dos famosos respiradores – superfaturados e não entregues! Restará saber, então, quem foram os responsáveis e, especialmente, se os R$ 33 milhões voltarão ao ninho…. Provável que não, é claro! E é possível que a famosa mãe Joana seja apontada como única culpada!

Liberou Geral

Prevista para esta semana também o esperado “libera geral” para o funcionamento de empresas de divertimento e lazer – leia-se bailões e festas em geral – um dos setores mais prejudicados pelas restrições de aglomerações determinadas desde o início da Pandemia. A medida é polêmica e, caso comece a pipocar novamente o aumento de casos positivos – o que ninguém, quer – não se descarta um novo pico de falta de leitos em UTI’s. Como o brasileiro em geral – e os prefeitos em particular – não gostam de uma coisa chamada planejamento, e nem de prevenção, muitos hospitais de campanha foram desativados, precocemente, eu acho…. Como se a pandemia tivesse ido embora…E há previsões – feitas por quem conhece “do riscado”- de outra e mais intensa onda de casos novos!

Todo Cuidado!

Sempre defendi aqui e continuo defendendo que nos momentos de maior crescimento de casos fossem decretados lockdowns, para fechar tudo e evitar a grande propagação do vírus. Foi com essa ferramenta que muitos países europeus evitaram o grande número de casos – e de óbitos – como acontece por aqui. Mas, no Brasil o dinheiro sempre fala mais alto…. Os prejuízos até agora, sem lockdowns gerais, já foram grandes, é bem verdade. E as consequências disso podem ser vistas em mobilizações de órgãos públicos e privados na arrecadação de alimentos para a população mais pobre. Acredito que um lockdown – se ele fosse adotado em nível nacional, no último “pico” – teria forte impacto na derrubada de casos novos que surgiram. E se houver uma nova onda, é certo que essa possibilidade voltará a ser discutida. Portanto, para os que querem, e para os que não querem lockdown, todo cuidado (ainda) é pouco!

Segunda Dose

Preocupante, no quadro de vacinações de Xanxerê e de muitos lugares, o significativo número de idosos que deixam, esquecem, ou se negam a tomar a segunda dose. Os motivos são bem conhecidos, e bem variáveis, mas nenhum deles se justifica. Deixar de tomar a segunda dose só pode causar… problemas! Em primeiro lugar, a segunda dose é um reforço, a garantia maior de que a vacina vai funcionar. Em segundo lugar, ao não tomar a segunda dose a pessoa estará dando chances para o Corona vírus adquirir resistência contra a vacina. O que vai ferrar não apenas quem não toma, mas literalmente todo mundo! É igual tratamento com antibiótico, feito pela metade: Não mata o vírus e deixa ele mais resistente contra o remédio, no caso, a vacina! Reações de rejeição à vacina têm sido tão raras que podem ser comparadas a acertar na Megasena. Sozinho. Não há porque não tomar a segunda dose! Como diria até aquela pessoinha famosa pela precária inteligência, “não sejas maricas”! Tome a segunda dose!

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