“A TV ####### apresentou esse vídeo hoje pela manhã, logo em seguida o congresso e senado ligaram para a TV intimando sob ameaça que retirassem (a notícia) dos demais telejornais, e já foi retirado do YouTube. Repassem sem dó!!”…. Cansei de receber mensagens mentirosas como essa… Acredito que são redigidas e enviadas por pessoas totalmente ignorantes quanto a leis, autoridades, congresso, senado, poder de censura(?), telejornais, emissoras de TV etc. E pior: São enviadas para pessoas que o (a) remetente julga serem tão ou mais ignorantes como ele (a). Imagino que busquem chamar atenção e criar pânico, como se a notícia anunciasse o fim do mundo. Ou qualquer outro “fim da picada”, desses que o mundo está cheio. A notícia em questão era uma declaração do famoso “Véio da Havan” (que no meu ranking desfruta o impressionante índice de 0,001% de credibilidade) criticando mordomias do senado – as quais nem me dei o trabalho de verificar a veracidade. É óbvio que congresso e senado NÃO possuem poder para mandar “retirar” qualquer notícia, de qualquer emissora de TV, rádio ou jornal. Isso é men – ti – ra! Até pedras do calçamento de Xanxerê sabem disso!
Vivemos mais um dia primeiro de abril, o dia da mentira, mais uma “instituição” que está virando fumaça, ninguém mais faz brincadeiras inocentes com o Dia da Mentira. Prostituíram e difamaram o dia da mentira com as tais fake news. Hoje – como bem assinalou o Comunicador Jorge Luis, na Rádio Princesa – todo dia virou dia da mentira, graças aos ignorantes disseminadores de notícias falsas, absurdas, inverídicas, inventadas…Uma análise psicológica da mente dos autores dessas “notícias” deve exalar insuportável mau-cheiro. Mentes podres! Claro que falo dos que disseminam fakes por prazer, sabendo que são falsas. Há outros que o fazem por inocência, ingenuidade. A estes recomendo não acreditar em tudo o que recebem e leem em seus computadores ou telefones. Na minha análise esse pessoal quem divulga fakes propositalmente tem um grave desvio de personalidade: Buscam a fama, a qualquer preço, “querem aparecer” como dizia-se antigamente. Ou “causar” como fala-se hoje. Ignoram que podem causar grandes estragos e, em muitos casos, colocar em risco até mesmo vidas humanas.
A carreata da classe média contra a quarentena no último fim de semana tinha como alegação “oficial” que é preciso trabalhar, ganhar dinheiro, para pagar as contas. E todos sabem que contas atrasadas sempre existiram e sempre existirão; prejuízos sempre serão recuperáveis, mas vidas humanas que se perdem, essas não têm volta. Em Curitiba, olhando as fotos de participantes da carreata, notou-se de pronto a massiva presença de carros de luxo, caros, acessíveis apenas a cidadãos “bem de vida” – que certamente não se preocupam com contas atrasadas, nem com falta de dinheiro para pagar contas. Ficou óbvio concluir que tais manifestantes queriam era cessar o prejuízo pelas portas fechadas. A saúde de seus funcionários? Preocupação em não disseminar vírus para outras pessoas, ou mesmo ser contaminado pelo coronavírus? Isso não vinha ao caso. Queriam eram seus funcionários de volta, para cessar as perdas.
Pequenas e médias empresas com certeza não conseguem resistir muitos dias com portas fechadas e muitas vezes vão a falência, fecham as portas – e isso também é fato corriqueiro na economia de qualquer país. Uma das mentiras mais alardeadas nos anos entre 2010-2013, por aí, era a de que os brasileiros estavam comprando DEMAIS e não conseguiriam pagar as contas. E isso – os profetas do apocalipse sempre estão de plantão – causaria uma reação em cadeia que iria “levar todo mundo à falência”. Realmente após aqueles anos muitas médias e pequenas empresas fecharam, mas não se pode dizer que isso foi causado porque muitos não pagaram suas contas. Os motivos foram outros, principalmente a queda das vendas, motivada pela alta do desemprego/perda de poder aquisitivo, e não por inadimplência. O planeta já passou por guerras mundiais, e se recuperou; muitos países foram arrasados por guerras, crises, massacres ou doenças, e a maioria se recuperou. E devemos evitar essas situações extremas, exatamente para preservar vidas. Empresas, países, economia, todos conseguem recuperar. A vida, não!
Outro hábito muito querido de brasileiros é “chorar de barriga cheia”. É bem comum, diante de uma perda mínima e até corriqueira, passível de acontecer em qualquer empresa, o patrão desandar a prever sua falência, uma quebradeira geral, uma desgraça, enfim. Aí, montados nesse discurso ameaçador e terrível, toca-se pavor nas turbinas dos funcionários: “Você vai perder o emprego! Tua família vai passar fome”; Muitas vezes, senão na maioria das vezes, os prejuízos que realmente existem são perfeitamente absorvíveis pelas empresas. E fazem parte do risco inerente ao mundo econômico e empresarial; Não chegam nem perto de ser vistos como coisas de outro mundo. Até porque qualquer média empresa que queira se manter e crescer NUNCA pode abrir mão do tal planejamento. E com planejamento situações desfavoráveis sempre estão previstas. Ou deveriam estar, caso a empresa realmente busque crescer e conquistar seu lugar no mercado. Chorar de barriga cheia é ser um mau cidadão, no mínimo. É uma falsidade…Mas, no mundo das fake news, disseminar mentiras parece ter virado passatempo preferido de muitos!
Uma hora esse pessoal se toca, espero!
Bom fim de semana a todas (os)!