A maioria das suas excelências da Câmara de deputados e do Senado mandou recado mais que suspeito, aos brasileiros: Defendem o combate à Pandemia e o despresidente ! Ninguém sequer fez a mínima alusão aos desmandos e crimes cometidos pelo ocupante da presidência, que motivaram, em dois anos, cerca de 60 pedidos para abrir processo e livrar o Brasil do pior presidente da história. Pedidos das próprias excelências, vale lembrar…. Isso em apenas dois anos de mandato! Até as pedras do calçamento sabem que não tem como combater a Pandemia com um despresidente que sequer usa máscara, desdenha da doença, e que defende medicamentos cujos efeitos, contra a Covid19, nem a própria Anvisa – que é governamental – reconhece. Assim, esse combate à Pandemia anunciada pelas excelências não passa de jogo de cena, para inglês ver! Mas aqui é, ou era, o Brasil. E mais de 70% do povo não é inglês, nem apoia o desgoverno…
A segunda-feira, primeiro dia de fevereiro de 2021 foi de rir, para não chorar: O discurso de abertura de outra excelência, o Ministro Luis Fux, Presidente do STF é texto para comédia pastelão, de quinta categoria. Jurou que vai se empenhar para defender a Ciência e a Democracia, combater o ódio e as mentiras…, só faltou prometer o céu. Ao seu lado o despresidente – de máscara, o que já é altamente suspeito – apresentava à nação sua nova fisionomia, a de guri c***do, (basta conferir a imagem). Certamente uma sugestão de seus inteligentes filhos…Fux tentou parecer o presidente do Senado Romano, dando pseudo alfinetadas que alguns enxergaram como críticas ao energúmeno ao seu lado. Mas em certo momento tranquilizou o das latas de leite condensado, e bradou: “Estamos todos no mesmo barco”! Para mim, deu! Conversa pra boi dormir…Até porque o barco do Executivo e do Judiciário não são – e nem podem ser – o mesmo barco!
A segunda-feira também nos apresentou outro espetáculo – esse mais decente que os citados nas notas anteriores, mas não menos curioso e bem mais interessante: A sessão de instalação da Legislatura 2021/24 de Xanxerê. Como é praxe os discursos foram meramente protocolares, com agradecimentos e salamaleques tradicionais. Só um reparo: Alguns vereadores criticaram – sem dizer abertamente isso – os vereadores de 2017 a 2020, todos eles, pois estes teriam sido escorraçados da Câmara, pelos eleitores, por não corresponderem às expectativas… parece que estão cutucando o leão – o povão – com vara curta. E isso é um elogio, esclareço.
Porque os novos vereadores estão colocando – mais do que já estão – o deles “na reta”, reforçando o desafio para fazer ótimo trabalho. Apenas observo que antes de criticar quem saiu seria interessante, primeiro, mostrar ao menos algum projeto…, mas, tudo bem. Era só sessão de instalação. Aguarda-se para a próxima sessão projetos e pelo menos um posicionamento importante: Vão devolver as sobras da Câmara ao Executivo? A expectativa de bons trabalhos – propagandeada por eles mesmos, terá fortes cobranças, isso é óbvio! Porém, olhar para trás, e criticar quem já cumpriu – bem ou mal – o seu mandato decididamente não é contribuir para um futuro Xanxerê melhor. É discurso vazio. Não estou defendendo os ex-vereadores, mas é necessário olhar para frente….
Demorou, mas começaram a crescer nas redes sociais e nos telejornais depoimentos de médicos epidemiologistas, especialistas em epidemias e pandemias – gente que sabe muito bem do que está falando, respeitadores da Ciência – condenando o uso de medicamentos sem qualquer comprovação de eficiência contra a Covid19. Para começar, tais remédios sequer são citados, muito menos indicados, por médicos ou por quem quer que seja, em países com grande incidência de vítimas pela Pandemia. Então, é uma coisa elementar, básica, um be-a-bá: Não curam e não combatem a Covid19! E os eventuais bons resultados obtidos por quem se tratou com eles devem ser atribuídos – como já foi dito e repetido muitas vezes, por epidemiologistas – à própria resistência orgânica e ao potencial de autoimunidade de cada pessoa. Algo extremamente variável, mesmo entre pessoas da mesma família.
Lá por maio do ano passado, já contei aqui, um amigo Jornalista com antecedentes de cardiopatia e suspeita de Covid, foi tratado com Hidroxicloroquina e acabou morrendo. O exame chegou depois, e deu negativo! Não sou médico, nem epidemiologista, não entendo de medicamentos. Mas me acostumei a aceitar os fatos, a realidade! E principalmente, sempre respeitei o que dizem a Ciência e os especialistas – não os do What Zap, nem os do Face Book. E muito menos médicos ou políticos (ou ambos) que buscam negar a gravidade da Pandemia para se auto proclamarem descobridores de uma pólvora que não funciona. Em lugar algum do mundo. Desconhecer, ignorar isso, é a maior bandeira do negacionismo que assola esse país. E que, em português popular e bem mais claro, é a velha e bem conhecida ignorância!
Se esse tratamento precoce curasse ou ajudasse, sem dúvida, milhares de cientistas do mundo todo – que andam loucos atrás de um tratamento eficaz – já teriam nos avisado, propagandeado, receitado. Ou não? Mas… Se você está entre os que acreditam que cientistas são comunistas e querem matar todo mundo, exterminar a raça humana, etc…. Nada a declarar! Para clarear a ideia dos que teimam em minimizar a gravidade do momento, mais ainda com a nova mutação do Corona vírus, olha isso: o Brasil já ultrapassou o número de 220 mil mortos. Porém, é sabido e bem decorado que os números assim, secos, não convencem negacionistas xiitas. Então, pense no seguinte: Os óbitos, no Brasil – segundo do mundo em número de mortos – já são maiores que a população, inteirinha, de Chapecó! É como se toda a população da Capital do Oeste sumisse. Em menos de um ano…
Não me canso de observar e de tentar entender como tantas pessoas leigas, ou mesmo algum conhecimento, com diploma “de faculdade” não se cansam de dar opinião sobre assuntos que desconhecem… E de jurar, até brigar e xingar por acreditar que a sua opinião é a mais verdadeira, ou a única verdadeira. Antigamente quando alguém teimava em dizer besteiras e insistia nisso, numa discussão alterada, sempre tinha um para apartar a discussão e proclamar, com autoridade: “Péra aí: Quando um burro fala os outros baixam as zoreias”! Hoje em dia não se ouve mais isso. Acredito que é porque ninguém mais (acha que) é burro! Somos todos geniais, infalíveis! Então, viva o Brasil! E Viva o povo brasileiro!
Quirera Gourmet