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02/11/2020 às 11:00
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Quirera Gourmet – 02/11/2020

Quirera Gourmet
Por: Flavio Carvalho

Quero Mais

O dia de finados faz a gente pensar – bem de pertinho, sobre a vida e sobre a morte. Temas infinitos e inesgotáveis, com tantos ângulos e abordagens quanto seus inúmeros mistérios ainda a serem entendidos, decifrados. A inteligência humana galgou degraus importantes, fascinantes, geniais, mas ainda anda de fraldas diante de perguntas feitas há séculos: De onde viemos, o que estamos fazendo aqui, para onde vamos – só para ficar com as mais antigas – são algumas delas. Jogar todas as respostas nas mãos de Deus é o que milhões preferem, e eles estão no seu direito. Mas Vida e Morte suscitam perguntas, penso eu, cujas respostas que não são satisfatórias colocando-se Deus, o Criador, na origem e no fim de tudo, simplesmente. Talvez seja puro “seachismo” meu, ou talvez alguma Teoria de conspiração que me assalta. Mas mesmo com respeito a quem responde a tudo com a fé em Deus, essa resposta me deixa com a incômoda “sensação de quero mais”…

Mulheres e Petróleo

Já contei aqui sobre a pergunta que um amigo me fez, há anos, na mesa de bar, depois que argumentei a ele que poderiam, sim, existir outras formas de vida, até mais inteligentes, “mais adiantadas” que nós, tipo os extraterrestres, por exemplo. Ele riu e perguntou de sem-pulo: “Bom, se eles são mais evoluídos que nós, o que vieram fazer aqui? O que querem com nosso atraso? ”…A pergunta me pegou de surpresa, mas respondi logo: “Não sei, talvez não tenham alguma coisa que nós temos…talvez estejam atrás de nossas maravilhosas mulheres, ou do nosso petróleo”…. O amigo ficou roxo de raiva. Me contaram depois que ele era um grande “Don Juan” e que sua segunda paixão eram…carros! O fato é que a conversa acabou aí, meu amigo saiu voando do bar e ficou meses sem falar comigo. Até hoje quando o encontro podemos falar de qualquer coisa, menos de ET’s. Mas antes de falar de petróleo e mulheres, eu havia dito a ele que era possível que em algum lugar do Universo existissem outros seres, com outra matemática, outra ciência, outra química… ou um outro patamar de uso de seus cérebros, que nós não tenhamos descoberto. É esse mundo, ou presumível mundo, desconhecido, que me provoca!

Nós, os Melhores??

E não pensem, os que acreditam que Deus é a origem e a explicação para perguntas sem respostas, opinião que respeito, que eu esteja menosprezando Deus ou a sua infinita capacidade. Ao contrário: Por acreditar mesmo que Deus é a inteligência infinita, o criador de tudo mesmo, é que eu pergunto: Com todo esse potencial, será que a melhor “criatura” que ele conseguiu “fabricar” somos nós, os Seres Humanos??? Acreditar nisso, aí sim, seria menosprezar a capacidade do Criador, penso eu. Para começar, pergunto: Esse “maravilhoso” ser que ele inventou, ou teria inventado (melhor assim, porque aí já parece que vamos botar a culpa nele, algo típico de humanos), está destruindo, envenenando, desmatando, descongelando e literalmente destruindo com a própria casa que ele nos deu, de graça, para morar e viver por aqui, o Planeta Terra? Seria esse o Ser com o mais alto grau de inteligência que Deus botou no Universo inteiro, não esquecendo de planetas ainda desconhecidos nesse mesmo Universo? E se ele nos criou como cobaias, e depois conseguiu um produto melhor acabado, mas racional e menos sanguinário, e/ou menos indiferente com o sofrimento alheio?

“Não estamos Sós”

Sempre tive o cacoete de querer filosofar, mesmo sabendo que seria, serei, sempre, um filósofo “meia-boca”, ou de meia tigela! Mas essa também é outras das imensas e incontáveis virtudes que lá o Senhor das Esferas colocou à nossa disposição, o famoso “livre arbítrio” que, no popular, se chama “Você decide”! A história das mulheres e do petróleo surgiu na esteira de ter fotografado, junto com o amigo Ufólogo Ivo Dohl, os primeiros agroglifos de Ipuaçu, em 2008. Naquela época ouvi do Ivo pela primeira vez uma de suas frases prediletas, sobre nossa presença no Universo: “Não Estamos Sós”. E ultimamente ando pesquisando e lendo novidades, para mim, sobre a incrível civilização Inca, e também sobre os Maias. Com todo o respeito a ambos, eles eram verdadeiras “Feras” na Engenharia e na construção de suas cidades. Com nenhuma das maravilhosas máquinas que temos hoje, eles ergueram obras que, até agora, queimam nossos neurônios ao tentarmos explicar. E a suspeita, cada vez mais presente em pesquisas e documentários sobre as duas civilizações consideram, cada vez mais, a presença entre eles daqueles caras que podem estar querendo roubar nossas mulheres e nosso petróleo! Ou será que não?

Leitura/Sugestão

“O Brasil no espectro de uma guerra híbrida”,

de Piero C. Leirner

Militares, operações psicológicas e política em uma perspectiva etnográfica
O antropólogo Piero C. Leirner trata de um tema novo em sua obra, a assim chamada “Guerra Híbrida”, e o modo que ela está sendo realizada no Brasil. Não se trata de uma “guerra clássica”, com fogo, mas de uma guerra que visa sobretudo a captura e neutralização de mentes. Suas “bombas” são antes de tudo informacionais, visam causar dissonâncias cognitivas e induzir as pessoas a vieses comportamentais: percepção, decisão e ação passam a trabalhar a favor de quem ataca. Seu objetivo último é o que se chama nas teorias desse tipo de guerra de uma “dominação de espectro total”. Essa ideia de “totalidade” está no âmago da Guerra Híbrida: não há mais a separação entre guerra e política, ou “tempo de guerra/tempo de paz”; todos passam a ser, voluntária ou involuntariamente, combatentes; e não se vê exatamente nem seu princípio, nem seu fim.

A hipótese central aqui levantada é que o Brasil foi, e é, um laboratório onde este modelo foi aplicado. O caso aqui estudado leva a um dos protagonistas principais desta forma de guerra e sua estratégia: um certo grupo de militares, operações psicológicas e o modo como isso se disseminou na política. O resultado, que vai muito além da eleição de 2018, é a dissonância generalizada que impera no Brasil hoje, que aqui segue um dos conceitos centrais da Guerra Híbrida – a cismogênese, ou seja, a criação de divisões sociais com o objetivo de impossibilidade qualquer pacto social.
 Sobre o autor: Piero C. Leirner  é Doutor em Antropologia pela USP e Professor Titular do departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar. Estuda temas relacionados aos militares, guerras e hierarquia desde o começo da década de 1990.( Fonte:  Loja virtual da Editora Alameda)

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