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01/12/2021 às 07:24
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Quirera Gourmet – 01/12/2021

Quirera Gourmet
Por: Romeu Scirea Filho

Infelizmente…

A variante Ômicron do Corona vírus, mesmo sem se conhecer ainda os seus efeitos e consequências, já preocupa o mundo e provoca ações preventivas. Ninguém queria falar nisso, pois os números cada dia menores acenderam as esperanças de estarmos no fim da Pandemia. Não estamos, infelizmente. O surgimento de novas variantes sempre foi o maior medo, mesmo depois de iniciada a vacinação.

Longe

Por outro lado, os negacionistas – aqui e no mundo afora – continuam a desacreditar o vírus e a desfazer da vacina. Isso, mais fato de que pouco ou nada se viu de países ricos empenhados em fornecer vacinas aos mais pobres, para conter a multiplicação mundial do vírus e, principalmente, diminuir as chances de novas variantes, só mostra que estamos longe de vencer, definitivamente, a Covid 19.

Nem os Mais Ricos

Segundo o Jornal Nacional de segunda-feira (29/11), cerca de 80% das vacinas produzidas no mundo todo foram destinadas e aplicadas em países mais ricos. E mesmo nestes, não se conhece ainda um país sequer que tenha vacinado perto de 100% de seus habitantes. Sabe-se desde o começo que o vírus se espalha pelo ar. E que a vacina é até agora, o único meio que conseguiu conter a expansão da Covid…

Negacionistas

O número de pessoas que não querem se vacinar e não entendem o risco que isso oferece a todos – vacinados e não vacinados – mantem-se aparentemente estável e está presente em todos os países e continentes. O que só mostra que a ignorância – aqui batizada de negacionismo – é um fenômeno universal. Minoritário, é verdade, mas universal. E sem 100% de vacinados, o risco permanece.

Sem Explicação

Não é difícil encontrar pessoas se vangloriando por não ter usado a vacina. Aqui mesmo em Xanxerê conheço alguns, inclusive amigos e conhecidos de longa data, com variados padrões de vida e de educação. Não encontrei – até agora – uma explicação minimamente aceitável para alguém não tomar a vacina. Menos ainda para achar que está agindo corretamente, ou que ele está certo e os demais – a maioria – errados!

Perplexidade

Mandar esses e outros para aquele lugar resolveria nada, nem aliviaria nossa perplexidade diante de tanta ignorância…. Porque tentar convencer ou explicar Tim-Tim por Tim-Tim, não resolve. Muitos deles jamais se convencerão de seu equívoco amazônico. É igual, ou mais difícil, do que convencer um gremista a virar colorado, e vice-versa…

Ignorância

Esse “empoderamento da ignorância” na cabeça de negativistas não é fato novo, já disseram alguns iluminados e sábios seres humanos, ao longo da História da Humanidade. ”Nenhuma quantidade de evidência irá persuadir um idiota”, disse Mark Twain. E há vários outros alertas semelhantes, ao longo dos séculos. Mas acredito que nunca como hoje se viu tanta ignorância tentar “peitar” a Ciência…

Tomara que Não…

É triste ter que cogitar nessa possibilidade, mas será um novo Deus-nos-acuda mundial, caso essa nova variante se mostre resistente às vacinas existentes. Tomara que não, mas conforme anúncio da OMS uma certeza já se tem: Ela, a Ômicron, é mais contagiosa dos que as variantes já conhecidas e sensíveis à ação das vacinas. Resta conhecer suas consequências. E sua resistência às vacinas…

“Acabou”?

Também é triste ver a teimosa tentativa de governos e de boa parte dos brasileiros em defender a liberação de tudo e de todos, com a chegada do fim de ano, do verão, carnaval e outros. No ano passado, não sem muitas reclamações conseguiu-se proibir aglomerações. Mas neste final de ano, nenhuma Ômicron – acredito eu – será capaz de evitar o brasileiríssimo grito de “Acabou”! Como se o fim da Pandemia coincidisse com o Campeonato nacional….

Obrigatória?

O que resta é observar o comportamento, ou a trajetória do Bicho Homem, em pleno início do vigésimo primeiro século de vigência do nosso estrago aqui no planeta Terra. A bola da vez, caso a nova variante engrosse o caldo com mais infectados e, principalmente, mais óbitos, deve ser o debate em torno da obrigatoriedade da vacina – caso as existentes ainda se mostrem eficazes no combate à Covid 19.

Liberdade Individual

Essa possibilidade – de ser obrigado a se vacinar – já é discutida na Alemanha e em outros países, prevendo-se uma forte reação contrária por parte, especialmente, dos negacionistas. Mas nem só deles. Obrigar alguém a tomar um medicamento implica em interferir diretamente na autodeterminação e nas liberdades individuais da pessoa, embora haja uma atenuante: Nesse caso negar-se a tomar a vacina implica em gerar riscos não apenas para si, mas para todos os outros que convivem no mesmo ambiente…

Na Mesma!

Fiel aos sábios ensinamentos que pregam “prudência e chá de camomila matam ninguém”, aqui com meus botões, mais tico, teco e parcerias, prefiro continuar exatamente com os mesmos cuidados. Principalmente de evitar grandes aglomerações, locais fechados – e lotados – e usar muito álcool nas mãos, além da máscara, é claro. E rezar para essa tal de Ômicron dê chabu…Ou seja mais uma fake news!

Vivinhos. Da Silva!

Resta ainda uma reflexão sobre os estranhos dias que voam: Lá se foram dois anos, praticamente, de Pandemia! E quando achávamos que as coisas começariam a melhorar, que 2022 começaria a recuperar os dois anos estranhíssimos, somos levados a pensar que as coisas podem andar para o lado oposto. E ficar tudo mais difícil – e mais incerto ainda – do que já está. Mas, enquanto estivermos por aqui, todo o esforço para nos manter bem “vivinhos da silva” é válido!

 

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