Com a mudança do valor das parcelas, 4,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família deixaram de receber a extensão do auxílio emergencial de R$ 300 em quatro parcelas até dezembro. Dos 19,2 milhões de inscritos pelo programa em abril, 16,3 milhões vão continuar a ganhar o auxílio. Segundo o Ministério da Cidadania, a diferença é decorrente dos cancelamentos e bloqueios realizados em benefícios com indícios de descumprimento dos critérios legais de elegibilidade por recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU). Um dos requisitos prevê que, no caso de o benefício do programa ser maior que a nova parcela do auxílio, a pessoa deve escolhe pelo mais vantajoso. Segundo Fabiana, nas cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial, o benefício do Bolsa Família foi suspenso e todas as famílias elegíveis passaram a receber o auxílio, desde que fosse mais vantajoso para elas. Os beneficiários do Bolsa Família começaram na quinta-feira (17), a receber a nova parcela de R$ 300 do auxílio. Esse grupo é o primeiro a ganhar a parcela extra porque segue calendário de pagamento do programa, realizado sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês, de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social). Nesta sexta-feira (18), serão beneficiadas 1,6 milhão de pessoas com NIS final 2. O pagamento segue até o dia 30, para os que têm o NIS final 0. No total, serão pagos R$ 4,3 bilhões para mais de 16,3 milhões de pessoas do programa. A extensão de quatro parcelas até dezembro é destinada aos trabalhadores de famílias beneficiárias que já tenham recebido as cinco parcelas anteriores do auxílio emergencial e que permaneçam elegíveis. A extensão do pagamento é limitada a duas cotas por família, por até quatro parcelas, entre setembro e dezembro de 2020. A mulher chefe de família, que tenha crianças ou adolescentes de até 18 anos, tem direito a duas cotas, podendo receber até quatro parcelas mensais de R$ 600.
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AsCom