Como anda difícil, para não dizer complexo ou controverso, entender e aceitar as diferenças, sejam elas no campo das ideias ou no tato com o outro. Se não é mimimi, é preconceito, e, tentar ajustar os ponteiros e o nível da conversa, parece que nem entra no dicionário de uma boa parcela da população.
Se você falar de vacina, é porque tu és a favor ou és contrário. Se olhar atravessado para o semelhante é bullying, e se criticar, então… Sai de baixo. Até nota de repúdio se encontra tempo para fazer.
O pior, é quando a crítica é descabida e generalizada, o que tem feito muito sucesso na Campina, de uns meses para cá.
Falar mal todo mundo sabe fazer, ser contrário é muito mais prático. Mas, agora, arregaçar as mangas ou pôr a mão no bolso, ou na consciência, parece um pedido descabido para muitos. E, pior, quando a defesa é de que se está sendo a voz do povo e se ameaça incomodar muito mais.
Sei que o tema pode estar fazendo o leitor lembrar de uma, duas, ou uma dúzia de pessoas que hoje seguem esse script de vida.
O tal do reclamar, apontar e justificar, sem nada trazer – mas, digo nada de palpável e útil para a sociedade, a não ser a discórdia.
Que possamos chegar ao fim de 2021 com palavras mais bem pensadas e colocadas. Que possamos rever nossos questionamentos e direcionamento do dedo. Que sejamos mais úteis e mais eficazes em tudo aquilo que nos propormos a pôr as mãos.