A condenação e prisão do Deputado Federal João Rodrigues e o envolvimento do Deputado Estadual Gelson Merisio no escândalo da Lava Jato pode acabar de forma nada agradável para as pretensões do PSD nas eleições de 2018. Isto, pois, o partido que havia largado na frente e apresentado seus dois pré-candidatos ao governo do estado e ambos do Oeste Catarinense, poderá terminar sem nenhum representante. Resta saber como vai se comportar o PSD após a passagem do bastão do governo de Raimundo Colombo para o vice Eduardo Pinho Moreira (MDB), marcada para ocorrer às 15 horas da próxima sexta-feira (16). O que se sabe até o momento é a grande proximidade de Merisio com o PT, que surge com o nome de do Deputado Federal Décio Lima, numa possível união entre os dois partidos atendendo o desejo enfurecido do pessedista em postular o governo do estado. Entretanto, por outro lado, esta união não é uma unanimidade dentro do PSD, que tem líderes totalmente contrários a essa aliança e poderia vir a rachar o partido, consequentemente enfraquecendo a candidatura de Merisio dentro do próprio PSD, mas contaria com um possível apoio do ex-presidente Lula, mesmo que preso ou não após sua condenação no TRF4, devido a proximidade de Lula com Décio Lima. Diretamente estas negociatas respingam em Raimundo Colombo, que também tende a perder forças em busca de um possível retorno ao Senado Federal.
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