O PSL em Santa Catarina determinou a suspensão dos deputados bolsonaristas Sargento Lima, Ana Campagnolo, Felipe Estêvão e Jessé Lopes, todos contrários à postura do governo Carlos Moisés, que é alvo de CPI e pedidos de impeachment na Alesc. A suspensão foi determinada na noite da segunda-feira (18), pelo período de sete meses. Durante este período os quatro deputados ficam impedidos de atuar em nome do PSL na Assembleia Legislativa, incluindo participação em comissão e até mesmo fica prejudicada a CPI dos Respiradores, a qual é presidida pelo deputado Sargento Lima. A decisão pela punição aos bolsonaristas foi, segundo o que descreveu o parlamentar em suas mídias sociais, uma manobra para manter Moisés no cargo de governador e teria sido orquestrada por Douglas Borba, secretário-geral da sigla e um dos investigados pelo escândalo criminoso envolvendo a compra de respiradores e pagamento antecipado. Coube ao deputado federal Fábio Schiochet, presidente do PSL-SC, delimitar a reunião da executiva estadual, sendo que alguns deputados já passavam por processo disciplinar dentro da sigla. Os parlamentares suspensos devem recorrer da decisão junto ao PSL Nacional, apontando que pode ter ocorrido uma tentativa de “obstrução de Justiça”, na visão dos advogados dos dissidentes de Moisés.