Um dos relatórios da Operação Alcatraz entregue pela Polícia Federal na segunda-feira (14) à 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis, a Polícia Federal define o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alesc), o deputado Júlio Garcia (PSD), como “sócio oculto” da empresa Apporti, vencedora de licitações da Secretaria de Administração. O deputado e outras 20 pessoas foram indiciados em dois relatórios entregues pela PF à Justiça. A Apporti é do empresário Jefferson Rodrigues Colombo, genro da ex-mulher de Júlio Garcia. Tanto Júlio César Garcia quanto Jefferson Rodrigues Colombo foram indiciados por fraude a licitação, organização criminosa, corrupção ativa e ocultação de bens. Em nota, o presidente da Alesc se diz indignado com as acusações e que vai provar sua inocência. Já a defesa de Jefferson informou que vai “analisar o relatório antes de exarar alguma posição”. A Alesc disse que não vai se manifestar pois a instituição não é alvo da operação e nem tem relação com os fatos investigados. Além do deputado, foram indiciados parentes dele, pessoas apontadas como funcionárias de Júlio Garcia e empresários que estariam envolvidos na fraude. A polícia ainda pede o ressarcimento aos cofres públicos no valor de quase R$ 1,5 milhão. Foram dois relatórios entregues pela Polícia Federal na segunda (14) à Justiça que indiciam ao todo 21 pessoas por diversos crimes: fraude a licitação, alteração ou prorrogação ilegal de contratos, corrupção ativa, corrupção passiva, ocultação de bens e organização criminosa.
G1