Na tarde da quarta-feira (15), a Secretaria da Administração Prisional (SAP) confirmou que quatro policiais penais precisaram de atendimento médico, após um incêndio atingir uma cela da ala de adaptação do Complexo Prisional de Florianópolis. Conforme a SAP, a ocorrência deixou três detentos mortos. De acordo com um novo comunicado da SAP, as causas do fogo serão apuradas por peritos dos Bombeiros Militares, com o suporte da Polícia Científica. Conforme a secretaria, a ação rápida dos policiais penais que atuam na penitenciária ajudou a reduzir o número de vítimas. A ala tinha 46 detentos quando foram identificadas as chamas. A ala foi evacuada pelos policiais penais e 43 detentos atendidos já no local. Os policiais precisaram de atendimento médico, devido ao risco em que se colocaram para evacuar o local. Além dos agentes, nove apenados que se encontravam em gravidade média, por terem inalado fumaça, foram encaminhados para hospitais. As equipes do Governo do Estado foram acionadas às 12h33 para atendimento de ocorrência de incêndio na Penitenciária de Florianópolis. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) foi a primeira equipe externa a chegar ao local. O incêndio ocorreu na cela 22. Três homens foram retirados inconscientes pelos bombeiros, com tentativa de reanimação, por bombeiros, SAMU e enfermeiros da penitenciária. Os óbitos deles foram confirmados ainda no local. Dois são de fora do estado e uma das vítimas era catarinense. Os nomes das vítimas são: Danilo Barros (Bahia); Jerberson Souza (Ceará); e Robison da Silva (Ponte Serrada).