Diante da grande repercussão que tomou a notícia veiculada na manhã desta quinta-feira (25), na qual um casal ainda na noite do sábado (20), teriam sido vítimas de agressão com o uso de arma branca no centro de Xanxerê, a reportagem do Ronda Policial entrou em contato com os órgãos de segurança pública da cidade. Em contato com o Delegado Albino de Souza Araújo que atende a Delegacia de Comarca, o caso está sendo investigado pela DIC e tratado como uma tentativa de homicídio tendo em vista a gravidade das lesões sofridas especialmente pela mulher Roseli da Silva (Nega Nuvem), que segue internada na UTI do Hospital de Xanxerê. O caso só foi noticiado pela imprensa local e regional devido ao fato de que um familiar da mulher indignada com a situação e de que nada teria sido informado pelos veículos de imprensa, realizou uma postagem nas redes sociais (facebook) com a foto da mulher deitada sobre o leito do hospital. A situação fez com que representantes da imprensa fizessem solicitações à Polícia Militar sobre o ocorrido, sendo que só então, cinco dias após o crime ter sido registrado, a PM emitiu um breve relatório contendo algumas informações sobre o ocorrido. Essa demora em divulgar os fatos, gerou indignação por parte de muitas pessoas que acompanham a todos os veículos de comunicação e também espanto por parte dos repórteres e jornalistas da cidade, tendo em vista que diante da gravidade do ocorrido nada foi comunicado à imprensa. Deste modo, o Ronda Policial também entrou em contato com a Polícia Militar de Xanxerê através do setor de comunicação solicitando uma resposta da PM para dar explicações a comunidade do porquê da demora em fatos de tamanha gravidade não terem sido reportados à imprensa para que fosse informado a comunidade de modo geral. Por meio de nota, assinada pelo Sub Comandante da PM de Xanxerê, Tenente Forchesatto a instituição se manifestou tratando o caso como uma “notícia sensacionalista” e que a PM “sempre prioriza o cumprimento da Lei”.
Confira a nota
As informações que a Policia Militar possuía não era conclusivas, a divulgação destas informações poderiam atrapalhar na investigação e na possível prisão do autor do crime. A Polícia Militar como instituição de segurança pública, e não como um órgão de imprensa sempre prioriza o cumprimento da Lei em vez da publicidade de notícias sensacionalistas de fatos que não foram ainda confirmados.
Relembre a matéria do caso