Onze dias, este foi o período necessário para que a Polícia Civil por meio da Divisão de Homicídios e Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Chapecó concluíssem o trabalho de investigação e elucidassem o caso da localização de um cadáver boiando nas águas do Rio Irani em janeiro deste ano. De acordo com o Delegado Tiago Papini, após a identificação do corpo, como sendo de Carlos Roberto Crivone de 21 anos, oitivas passaram a ser realizadas afim de identificar a autoria do crime, tendo sido identificado duas pessoas suspeitas, entre elas uma jovem de 29 anos, identificada pelas iniciais S.R. que confessou o crime. Em relato a polícia, a jovem afirmou que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima por cerca de sete meses. Ela afirmou ainda ser garota de programa e que a vítima, exigia que ela realizasse os programas e repassasse a ele o valor ou parte dele para que o mesmo pudesse adquirir drogas para revender. De acordo com o Delegado, o crime teria ocorrido no dia 21 de janeiro, quando a vítima foi à casa da jovem pedindo dinheiro e teria a ameaçado quando ela o agrediu com golpe na cabeça utilizando-se de um pedaço de madeira. Com auxílio de outro homem, A.C.O. de 39 anos, os dois, enrolaram o corpo da vítima em uma capa de sofá o colocaram em uma camionete e levaram até o rio onde o corpo foi amarrado e jogado nas águas. Segundo o Delegado, indícios levam a crer que o jovem ainda estivesse vivo quando foi jogado no rio, pois haviam indícios de água nos pulmões o que demonstra que ele teria tentado respirar quando estava embaixo da água. De acordo com Papini, a conduta dos autores configura-se em homicídio qualificado pela asfixia, onde a pena para ambos poderá variar de 12 a 30 anos de prisão.
Relembre abaixo outras matérias relacionadas ao caso