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06/02/2020 às 14:57
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Palestra em Passos Maia orienta sobre caça ao javali

Passos Maia

Dezenas de pessoas participaram na quarta-feira, (05), de uma palestra sobre os procedimentos necessários para a caça legal do javali na região. Realizado na Associação Amigos do Cavalo, no interior de Passos Maia, o evento foi promovido pelo Clube de Tiro Esportivo, Caça e Pesca Passos Maia, com apoio da Secretaria de Agricultura do município, Cidasc e Polícia Militar Ambiental (PMA). O tenente-coronel Adair Alexandre Pimentel, comandante do 2º Batalhão da PMA de Chapecó, mostrou aos participantes os problemas ambientais, sociais e econômicos causados pelo javali. Para o abate, segundo ele, é necessário ter registro em algum clube de tiro. Também no site do Ibama, no campo Simaf (Sistema de Manejo da Fauna), é preciso se cadastrar para conseguir a permissão de caça. “Antes disso, você deve estar cadastrado no CTF (Cadastro Técnico Federal), também localizado no site do Ibama”, explicou. Adair também comentou que cabe ao Exército a emissão das guias de tráfego das armas, possibilitando o deslocamento dos caçadores com o armamento. “É importante esclarecer que pode ser feito o uso também de armadilhas, que são autorizadas pela Polícia Militar Ambiental ou o próprio Ibama”, acrescentou. Além de caçadores, policiais e proprietários de terras, a palestra foi assistida pelos prefeitos de Ouro Verde, Amélio Remor Junior, e Passos Maia, Leomar Roberto Listoni, que frisou a necessidade de toda a regularização para a caça do animal. “Ainda temos na nossa região abates ilegais que trazem transtornos para a Polícia Ambiental, Ibama e proprietários de terras. Temos que conscientizar cada vez mais os proprietários da importância que tem o abate e também os controladores sobre a forma legal que devem fazer o abate dos animais”, reforçou Listoni. O tenente-coronel alertou sobre os perigos do consumo da carne. “Para aquela pessoa que faz o abate, é importante destacar que o consumo da carne é feito por conta e risco do controlador, não é indicado por nenhuma entidade que se faça o consumo da carne”, disse Adair, informando ainda que a destinação da carcaça deve ser feita através do enterramento em local adequado ou cremação. “Não se pode transportar a carcaça do javali abatido”, reiterou. Prevista para março, uma próxima reunião deverá ocorrer entre a diretoria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que gerencia o Parque Nacional das Araucárias, Ibama, comando da Polícia Militar Ambiental local, Secretaria Municipal de Agricultura e Sindicato dos Produtores Rurais para traçar estratégias e ações de potencialização do abate do javali. “Isso é muito importante para o controle, porque presenciamos danos às lavouras, risco de transmissão de doenças e impactos no meio ambiente pela presença do javali”, finalizou o tenente-coronel. A reunião ainda não tem data marcada.

Ass.Com.

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