Segundo o instrutor da equoterapia, Jean Cabral, as atividades são definidas a partir da necessidade de cada praticante. “Alunos com autismo por exemplo, tendem a ser mais agitados, por isso, o cavalo precisar ser ágil. E vice-versa também, pois uma pessoa que tem fraqueza muscular exige um animal com um andar mais macio”, explica Jean.
As sessões de equoterapia são indicadas para pessoas com idade a partir dos dois anos. A fisioterapeuta do programa, Fernanda Ferraz, orienta que a indicação para o serviço é realizada por um médico de uma unidade de saúde, que avalia a necessidade do paciente. “Quando chega aqui, o praticante recebe ainda, avaliação de um fisioterapeuta e de uma psicóloga. É um trabalho permanente, feito por muitos profissionais que traz resultados bem importantes para o paciente”, enfatiza Fernanda.
A equoterapia apresenta inúmeros benefícios aos praticantes. A fonoaudióloga do programa, Thelma dos Santos, conta que os benefícios são motores, de aprendizagem e de concentração. “O contato com os animais e com a natureza deixa os praticantes bem à vontade. A gente percebe que, os resultados que não conseguimos alcançar no consultório, aqui tem um ganho maior e mais rápido”, fala Thelma.