Todo mundo sabe que além de Athos, Porthos e Aramis havia, também, D’Artangnan ou seja, os três mosqueteiros eram, na realidade (isto é, na ficção) quatro. Assim como Oliveira, Serginho, Dentinho e Sidão, eleitos para representar a população xanxerense junto ao poder legislativo, onde três destes hoje ocupam lugar de destaque junto a mesa diretora.
Diferentemente do que sugere a etimologia da palavra mosqueteiros – que vem de mosquete, que quer dizer espingarda, fuzil – os personagens do romance de Alexandre Dumas eram espadachins. Os nossos da campina, do legislativo, dividem opiniões, no entanto em sua maioria gostam mais de armas de fogo e, sob esse aspecto, são mais autênticos.
Um dos quatro, metido a ser defensor dos pobres, oprimidos, trabalhadores e sem-terra, embora ter recebido apoio na eleição da mesa diretora, está sendo deixado de lado, quando o enfoque é destacar a presença e participação dos “benditos defensores dos menos favorecidos”, em eventos e até mesmo fiscalizações realizadas, mesmo tendo “os quatro mosqueteiros” de forma elegante (cada qual a seu modo), pousado para fotos “todos juntos”.
Isso mostra que o mosqueteiro esquerdista, têm sido de forma gradativa “jogado para escanteio”, demonstrando claramente que o romance “tem prazo de validade”. Tanto que o próprio mosqueteiro já teria dado indícios de buscar mudar de lado para defender seu projeto político, sendo mais comedido em suas falas e pouco ou quase nada agressivo à administração municipal.
Resta agora saber, quanto tempo a atual aliança firmada para eleger a presidência da casa será mantida, afinal de contas, entre os próprios mosqueteiros já se viu farpas, espinhos e fagulhas de fogo, ainda mais quando se debate ideais envolvendo o ex-presidente Lula e o atual Presidente Bolsonaro.
Será que a harmonia irá perdurar até a próxima eleição da mesa diretora, mantendo o acordo de “troca de favores e gentilezas” entre os mosqueteiros para presidir a câmara, ou alguém poderá pular fora antes que a canoa afunde.
Sim! Pois dois dos mosqueteiros da campina hoje estão sem escudos (sem partido), muito embora ambos possuem uma proximidade muito grande com uma ala liberal ligada a outro ex-vereador que até então se apresenta como pré-candidato à deputado, e um de seus assessores segue ditando regras e servindo como guru destes sem escudo. E quando estes irão de fato de cara limpa assumir o lado ou partido a que estão puxando? Bem, com a palavra os mosqueteiros…