Depois de um ano e quatro meses de eleita a atual legislatura, quem a partir deste mês de maio passa a acompanhar as sessões do legislativo xanxerense percebe uma mudança ou equalização no número de representantes de cada sigla partidária. Isto pois, MDB, PT e SEM PARTIDO se equilibram com duas cadeiras cada, enquanto que PP, Pode, e Republicanos mantém uma cadeira cada!
Depois de ter sido considerado e tachado como “traidor”, pela postura tomada na eleição da mesa diretora ainda para o ano de 2021, o então emedebista Cabo Oliveira foi expulso do partido pelo diretório municipal. Em seu direito recorreu da decisão à executiva estadual, no entanto a decisão estadual foi de seguir e acatar a atitude tomada pelo diretório xanxerense. Passado mais de um ano e uma dura queda de braços, saiu a dita “certidão eleitoral”, na qual considera o parlamentar como SEM PARTIDO. Fazendo com que o Gigante Golias (maior partido em número de filiados em Xanxerê, perdesse um dos seus súditos. O mesmo ocorre com seu “colega de caserna”, Serginho PM, que diante da fusão do então DEM e PSL, criando o União Brasil, conseguiu manter seu mandato sem migrar para a nova sigla.
Outro assunto, que norteou a primeira sessão ordinária pós-ExpoFemi, e acabou ofuscando o brilho da feira, foi a falta de classe e ordem de pessoas que da plateia (assembleia) acompanharam a sessão do último dia 18 de abril. Na oportunidade, o vereador Altair Rossatto (Dentinho) – Podemos – foi criticado e ofendido com palavras de baixo calão por pessoas que acompanhavam a sessão na plateia. Tão logo, a sessão da segunda-feira (9), iniciou, o repúdio ao comportamento especialmente de militantes do Partido dos Trabalhadores tomou conta da sessão, incluindo a atitude da própria presidente do PT de Xanxerê, que juntamente com outros petistas ofendeu e faltou com respeito ao vereador Dentinho, chamando-o entre outras palavras de “vagabundo para cima”. A falta de classe, respeito e ordem, foi repudiada quase que por unanimidade dos vereadores no uso da tribuna.