Xanxerê não está na lista das privilegiadas não, mas que o mimimi corre solto por aqui não é de hoje. Agora, ele só ganhou essa palavra mais bonita, mais ligada à conectividade, mas que o falatório é sobre tudo e todos, não se pode negar.
Se tem buraco, lá vão criticar. Se diz que não tem dinheiro e se espera mais verba para fazer um serviço bem feito, pois vão e criticam. Se faz algo paliativo, pois reclamam também.
O reclamar é saudável quando moderado, porém, anda se tornando viral, onde todos acham que podem tecer apontamentos sobre tudo, sem medir as consequências. Há quem reclame porque seu vizinho está ajudando um necessitado, e se ele não ajudar vai reclamar também!
Nessa era, está difícil tentar fazer as coisas, sejam elas simples, como doar uma bicicleta, até um grande empreendimento, sem que o mimimi não te atinja. E, não adianta chamar o técnico para explicar, o vereador para fiscalizar ou o prefeito para ir atrás, se não houver a solução vai chover de mimimi.
O detalhe é que muitas vezes, os comentários de nada adiantam para a resolução do problema, pelo contrário, a negatividade das pessoas acaba fazendo com que a solução demore ainda mais para acontecer. E, pode ser que demore, até por “birra” de quem tenha que fazer a solução, ou porque quem tinha a responsabilidade ficou com a carga dobrada e não consegue se desvencilhar.
E o que nós podemos fazer para melhorar o local onde vivemos? A primeira coisa, é deixar de lado o mimimi ou ir diminuindo aos poucos, utilizando-o só quando bem necessário.
Quem é que gosta de viver numa cidade que é só lamúria?
Olhar Xanxeê