Não descrevo aqui sobre memórias que serão levadas pelo tempo, mas das tempestades que resolveram ser mais severas e constantes nos últimos tempos, principalmente em Xanxerê, onde achávamos que após um tornado já estaríamos “vacinados”.
O que foi feito para proteger bens materiais e humanos desde a passagem do tornado por Xanxerê? Que ações vimos serem repetidas constantemente para o cuidado da população? Temos um plano de contingência? Abrigos? Geradores de energia? Nomes a quem recorrer caso sejamos assolados novamente?
Desde o tornado, a Defesa Civil é o órgão que mais fez no município, para não dizer o único. Ainda pode lá não ser o suficiente. Os alertas meteorológicos podem não chegar para a grande maioria, mas ao menos temos um órgão que atua neste sentido. Mas e o restante?
É incrível como parece que as coisas ficam paradas no tempo, até que venha uma nova adversidade e remexa com tudo.
Temos sim, um sério problema com alagamentos, que espera-se por quem resolva a questão definitivamente, porque a população não tolera mais “ação paliativa”.
No entanto, temos que pensar também, em ações para catástrofes maiores, ou ainda se cogita ficar dias sem energia elétrica, caso torres caiam?
É um assunto que poucas autoridades gostam de tratar, porque pode dar um vendaval, uma queda terrível de granizo a cada “morte de Papa”, mas também quando der, se não houver a quem recorrer o prejuízo será amargado por todos e por muito tempo.