A sua cidade tem algum dono? Alguém que manda e desmanda, governa e desgoverna, cuida, protege e estabelece as leis como bem entender? A sua cidade é livre? Você se sente livre para pôr seus planos de desenvolvimento em prática nela?
Parece que voltamos ao passado, quando nos questionamos se há algum dono na nossa cidade. Naqueles tempos de coronéis, carrascos, jagunços, peões e escravos. Tempos que uma dinastia familiar comandava e dava os rumos de tudo o que poderia acontecer nas localidades.
Que bom que esses são tempos passados ou não são? A história tem muito destes desmandos e infelizmente a atualidade também. Vemos as mesmas cenas. Hoje a roupagem é diferente, o jeito de mandar, ordenar, latir é diferente, mas não podemos nos deixar enganar, porque ele ainda existe e é latente em qualquer sociedade.
Talvez seja necessário que tenhamos um dono, ou não? Um dono no sentido daquele que segurará as rédeas de uma nação, que vai dar o comando certo visando o bem de todos. Mas, talvez não precisamos de nada disso, não necessitamos que o controle esteja nas mãos de meia dúzia. E como fazer para isso mudar?
O primeiro passo é pensar. Não absorva tudo como verdade. Duvide, questione, cobre, participe. Não é uma condição social, um sobrenome ou autarquia que faz com que ali esteja a detenção do que é certo para todos.
Participe mais, contribua com suas ideias, criticas, se envolva no problema do bairro, da bodega, da Câmara, da Prefeitura, do Senado. Se envolva onde você sabe que tem algo que pode fazer melhor. Do contrário, a história será repetida mil vezes, só alterando os personagens, a música de fundo e o valor da moeda.
Pense!!