No dia 26 de Novembro de 1950 a China ingressa na Guerra da Coréia, lançando uma ofensiva contra soldados dos Estados Unidos, Coréia do Sul e Nações Unidas. Como o próprio nome diz, foi um conflito entre as Coréias do Norte e do Sul – mas também foi a primeira batalha militar a opor capitalistas e socialistas, deixando o mundo quase à beira de uma guerra nuclear. A semente de tudo isso foi plantada em 1945, com o fim da Segunda Guerra. Na ocasião, a Coréia (na época, ainda um único país) estava ocupada pelos japoneses que começavam a se render às tropas aliadas. Os dois principais líderes do bloco, os Estados Unidos e a União Soviética, concordaram em dividir a rendição: os soviéticos receberiam as tropas nipônicas que estivessem na parte norte da Coréia, acima da latitude de 38 graus, enquanto os americanos cuidariam dos soldados do sul. Esse episódio acabou fracionando o país e gerando as duas Coréias. A do Norte, ligada à União Soviética, se tornou comunista. A do Sul continuou abraçada ao capitalismo, apadrinhada pelos americanos. Em 1949, a maior parte das tropas estrangeiras já tinha saído dos dois países, mas, no ano seguinte, a tensão explodiu com a invasão das forças norte-coreanas no lado sul. Dois dias depois, o então presidente americano Harry Truman mandou tropas para lutar ao lado da Coréia do Sul – outros 15 países também enviaram soldados. Enquanto essas tropas avançavam para o norte, a China comunista entrou na história para defender os norte-coreanos. Como resposta, o general Douglas McArthur, comandante dos EUA, propôs atacar territórios chineses, mas Truman não deu aval – o presidente americano temia que isso provocasse uma reação da União Soviética, aliada dos chineses. A situação só começou a mudar em 1952, quando Dwight Eisenhower assumiu a presidência dos Estados Unidos e ameaçou detonar armas nucleares contra a China e a Coréia do Norte se a guerra continuasse. Em julho de 1953, finalmente, foi assinado um cessar-fogo. Não era sem tempo: 4 milhões de pessoas já tinham morrido, a maioria civis.
1504 – Morre Isabel I, rainha da Espanha.
1807 – A corte portuguesa decide transferir-se para o Brasil fugindo da invasão francesa que ameaçava Lisboa.
1845 – Curitiba é elevada a capital da província do Paraná.
1907 – O Coronel Gustavo Lima ataca Lavras, no Ceará, e derruba seu irmão Honório.
1910 – Acaba a Revolta da Chibata. Os marinheiros entregam a esquadra.
1924 – É proclamada a República Popular da Mongólia. O país, que fica na Ásia Central, é herdeiro do Império Mongol.
1930 – Getúlio Vargas define Lindolfo Collor como o primeiro responsável pelo Ministério do Trabalho.
1931 – Nasce o argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz em 1980.
1934 – Começa a funcionar no Rio Grande do Sul a primeira refinaria brasileira de petróleo, a Destilaria Rio-Grandense de Petróleo.
1939 – Nasce Tina Turner, cantora norte-americana.
1941 – Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos exigem que o Japão deixe o território chinês.
1942 – Estréia no Hollywood Theather de Nova York o filme Casablanca.
1945 – Em Nova York, ocorre um encontro histórico de músicos de jazz, reunindo, entre outros, Miles Davis e Max Roach.
1948 – Em Dublin, o Parlamento decide proclamar a independência total da Irlanda.
1950 – A China ingressa na Guerra da Coréia, lançando uma ofensiva contra soldados dos Estados Unidos, Coréia do Sul e Nações Unidas.
1963 – Na Coréia do Sul, ocorrem eleições legislativas após 28 meses de governo militar.
1964 – O governador de Goiás, Mauro Borges, é destituído do cargo.
1974 – O México rompe relações diplomáticas com o Chile.
1979 – O Comitê Olímpico Internacional readmite a China na entidade, depois de 21 anos de ausência.
1985 – Ocorre a eleição presidencial em Honduras, com vitória do candidato liberal José Azcona.
1993 – A Bélgica tem a primeira greve geral em quase meio século. Ocorrem paralisações na indústria e nos transportes, obrigando o governo a negociar com os sindicatos.
1993 – O ator Grande Otelo, um dos maiores talentos artísticos do Brasil, morre aos 78 anos, vítima de parada cardíaca.
1997 – Na votação da reforma administrativa, o governo brasileiro consegue a aprovação da demissão de servidores públicos estáveis por excessos de gastos.