No dia 12 de junho de 2000, quando um terrível sequestro do ônibus 174 marcou a cidade do Rio de Janeiro. Às 14h20min, o ônibus da linha 174 (CentralGávea) foi sequestrado no bairro do Jardim Botânico, durante quase cinco horas, por Sandro Barbosa do Nascimento, que entrou no veículo armado com um revólver .38. Sobrevivente da Chacina da Candelária, ele fez os passageiros de reféns em um crime que foi transmitido ao vivo para todo o país. Depois que alguns reféns conseguiram escapar e outros foram libertados assim que a polícia chegou, Sandro manteve 10 mulheres como reféns na fase final do sequestro. Uma delas, Janaína Neves, a mando de Sandro, escreveu com batom no vidro do ônibus frases como “Ele vai matar geral às seis horas” e “ele tem pacto com o diabo”. Seguiram-se momentos de tensão entre as reféns e, às 18h50min, Sandro decidiu sair do ônibus, usando a professora Geísa Firmo Gonçalves como escudo. Um policial do BOPE tentou acertar Sandro com uma submetralhadora, mas errou o tiro e atingiu a refém de raspão no queixo. Após isso, Geísa levou três tiros nas costas, disparados por Sandro, e não resistiu aos ferimentos. Após isso, Sandro foi imobilizado e colocado na viatura com outros policias e morreu por asfixia ali dentro. Os responsáveis por sua morte foram levados a julgamento por assassinato, mas acabaram inocentados. Em novembro de 2001, a linha 174 mudou para 158. Geísa Firmo Gonçalves foi enterrada em Fortaleza. O trágico incidente foi retratado no documentário Ônibus 174, do diretor José Padilha, em 2002. Em 2008, o diretor Bruno Barreto realizou uma ficção inspirada no caso, em “Última Parada 174.
1824 – El Salvador promulga a primeira Constituição da América Central.
1872 – Inauguração da primeira ferrovia no Japão.
1883 – As relações de paz entre Chile e Espanha são reestabelecidas.
1898 – O general Emilio Aguinaldo proclama a independência das Filipinas.
1901 – O físico francês Henri Becquerel faz uma demonstração sobre radioatividade na Academia de Ciências de Paris.
1903 – Sobe ao trono da Sérvia Pedro I, da família dos Karajorgevich, após o assassinato dos reis deste país.
1906 – Os reis da Noruega, Haakon VII e sua esposa, a princesa Maud, são coroados na catedral Nidaros de Trondheim.
1915 – Nascimento de David Terraller, banqueiro norte-americano.
1917 – O rei Constantino I da Grécia abdica em nome de seu filho, Alexandre, por pressões exercidas pela França em nome dos aliados.
1924 – Nascimento de George Bush, ex-presidente dos Estados Unidos.
1926 – O Brasil abandona a Sociedade das Nações.
1933 – Os Estados Unidos adotam as primeiras medidas antiprotecionistas.
1934 – Adoção de uma nova Constituição em Cuba.
1942 – Nascimento de Bert Sakmann, pesquisador alemão, Prêmio Nobel de Medicina em 1991.
1943 – II Guerra Mundial: os aliados ocupam as ilhas italianas de Pantellaria e Lampedusa.
1948 – Genebra é designada sede da Organização Internacional do Trabalho e da Primeira Conferência Mundial de Saúde.
1956 – Explode em vôo de teste o míssil intercontinental norte-americano Atlas, com um suposto alcance de 9.000 quilômetros.
1956 – O general Juan José Valle, que se revoltou contra o governo provisório argentino do general Aramburu, é fuzilado após sua captura.
1964 – É lançado de Kiel, Alemanha, o Otto Hahn, primeiro navio europeu de propulsão nuclear.
1970 – O rei Husein da Jordânia faz concessões e terminam as hostilidades com os palestinos.
1979 – Vitória dos partidos de centro-direita nas eleições para o Parlamento Europeu.
1990 – O Parlamento da URSS aprova a Lei de Imprensa e outros meios de comunicação, a primeira que garante a liberdade de imprensa e dos direitos dos jornalistas do país.
1991 – Primeiras eleições presidenciais na Rússia, com a vitória de Borís Yeltsin, que obtém 60% dos votos.
1994 – Áustria vota a favor de seu ingresso na União Européia.
1995 – Letônia, Estônia e Lituânia se convertem em Estados associados à União Européia.
2001 – É condenado à prisão perpétua o saudita Mohamed Rashed Daoud Al-Owhali, um dos autores do atentado à embaixada dos Estados Unidos no Quênia em 1998.
Por Flavio Carvalho