No dia 12 de Agosto de 30 antes de cristo morre Cleópatra uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Egito, tendo ficado conhecida somente como Cleópatra. Nunca foi a detentora única do poder em sua terra natal – de fato co-governou sempre com um homem ao seu lado: o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho. Contudo, em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, mantendo ela a autoridade de fato. Cleópatra nasceu em 69 a.C., na cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, o Grande no delta do Nilo e que nos séculos anteriores ao nascimento de Cristo desempenhou o papel de metrópole cultural, artística e econômica do Mediterrâneo Oriental. Embora fosse egípcia por nascimento, pertencia a uma dinastia macedônica que se estabelecera no Egito em 305 a.C., quando o general macedônio Ptolomeu tomou o título de rei. Era filha do rei Ptolomeu XII Auleta e da rainha Cleópatra V. Apesar da origem estrangeira da dinastia à qual pertencia, Cleópatra foi a única da sua dinastia a dominar a língua egípcia. Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas, safiras e rubis), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares. A luta pelo poder entre a rainha e seu irmão/marido fez com que Cleópatra pedisse ajuda para Roma. Inteligente e sedutora, Cleópatra dominava com perfeição a arte da conquista. Historiadores especializados no Egito antigo contam que, como presente a Julio César, Cleópatra se deixou embrulhar dentro de um tapete. Ao desenrolar o presente, César ouviu a rainha dizer que tinha ficado encantada com as suas histórias amorosas e que, assim, resolveu conhecê-lo. Rapidamente, Julio César e Cleópatra tornaram-se amantes. Juntos, tiveram um filho, Cesárion, futuro Ptolomeu 15. Muito atuante e com força política em Roma, Cleópatra somente retornou para Alexandria em 44 AC, após a morte de Julio César. Sem perder a sua grande vocação para a ambição, seduziu Marco Antonio, que controlava a parte oriental do Império Romano. Durante o período em que os dois permaneceram em Alexandria, tiveram dois filhos. Em troca, Marco Antonio devolveu ao Egito alguns territórios que estavam sob o domínio do Império Romano. Inconformado com a ação, o Senado Romano declarou guerra à rainha do Egito. Derrotados por Otávio na Batalha de Ácio, em 2 de setembro de 31 AC, Cleópatra e seu último marido, Marco Antonio, fugiram para o Egito onde cometeram suicídio a rainha se deixou morder por uma serpente.
Muitos textos antigos afirmam que ela tenha sido morta por meio de uma picada de cobra. (resta saber se por uma NAJA, ou uma VÍBORA). A Naja possui um veneno mais letal e sua picada é de difícil identificação. Já a Víbora provoca um inchaço grotesco, e, por esta razão, a morte por meio de uma víbora é descartada por estudiosos. A morte por meio da picada da naja evitaria a exposição de Cleópatra num triunfo romano, conforme desejo de Otaviano. Cleópatra estava confinada num dos quartos do palácio e, tudo que era levado até ela era inspecionado para evitar seu suicídio. Mas de alguma forma, ela conseguira se matar conduzindo uma de suas mãos a uma “compota” onde uma naja estaria entre os frutos. Quando os soldados romanos de Otaviano entraram no quarto da rainha, ela já jazia morta e vestida com trajes reais. Otaviano nada pode fazer a não ser expor para seu poderio militar um retrato da rainha Cleópatra. Os dois filhos gêmeos de Cleópatra perderam-se na história. Otaviano matou Cesário, impedindo definitivamente qualquer chance de prosperidade política para o filho da rainha. Alexandria deixou de ser um lugar dedicado ao saber, passando a ser uma mera província romana no Egito. Mas Cleópatra nunca fora esquecida. Ela era a rainha do antigo Egito. Registros apontam que a combinação de: espiritualidade, determinação e inteligência tornaram Cleópatra à mulher mais famosa do mundo.
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30A.C. – Falecimento de Cleópatra
1099 – Os exércitos da Primeira Cruzada voltam a vencer o Califado Fatímida na Batalha de Ascalão.
1821 – É fundada a maior universidade da Argentina – Universidade de Buenos Aires.
1859 – O missionário norte-americano Rev. Ashbel Green Simonton chega ao Brasil para fundar a Igreja Presbiteriana no país.
1877 – Asaph Hall descobre Deimos.
1904 – Fundação do clube Botafogo de Futebol e Regatas, na cidade de Rio de Janeiro, Brasil.
1927 – Revolta dos Fifis: O capitão-de-fragata Filomeno da Câmara de Melo Cabral e dr. Fidelino de Sousa Figueiredo tentam derrubar o governo português, porém sem sucessos.
1943 – É aprovado o Formulário Ortográfico de 1943, principal documento que regulou a grafia do português no Brasil até 31 de dezembro de 2008.
1953 – Guerra Fria: a União Soviética detona sua primeira Bomba de Hidrogênio, um ano depois de os Estados Unidos terem testado o primeiro artefato desse tipo.
1980 – É firmado o Tratado de Montevidéu de 1980, visando melhorias e cooperações econômicas entre os países do ALALC.
1981 – É lançado pela IBM o primeiro PC com o sistema operativo MS-DOS.
1984 – Carlos Lopes conquista a 1ª medalha de ouro para Portugal nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
1985 – Um Boeing 747 da Japan Airlines, vôo 123, embate no Monte Ogura, no Japão, matando 520 pessoas.
1990 – O novo regime do Benim adopta uma nova bandeira.
1991 – Criado o Parque Estadual Fontes do Ipiranga no município de São Paulo, preservando as nascentes do riacho Ipiranga, onde foi proclamada a Independência do Brasil.
2000 – Naufrágio do submarino russo Kursk, com 118 marinheiros, no mar de Barents.
2009 Nos Estados Unidos, ocorreu uma chuva de meteoros, chamada de “Perseidas”.