E o que dizer ou não dizer sobre a celeuma que se instaurou na Campina, nesta semana, sobre uma possível reação após uma “adolescente”, filha de empresário, ter sofrido ao tomar a vacina contra o Covid-19, levada aos quatro cantos da cidade por um vereador durante o uso da tribuna?
O vereador até poderia ter suas boas intenções, no entanto, causou pânico em muitos pais que, agora, foram informados pela Secretaria de Saúde de Xanxerê, de que o caso não procede. De que a possível reação foi em uma mulher de 28 anos, sim filha de xanxerense, mas residente na Europa.
São casos como esse que nos chamam a atenção para que não se divulgue o que não se tem certeza. Essa história de que a vacina do Covid não é boa, parece estar mais sendo usada como uma bandeira política, sem partido, mas que domina o pensamento de muita gente. Sim, temos que respeitar quem não deseja se vacinar, mas como detentores da palavra só tem que divulgar o que realmente é correto.
Por essas e outras, que hoje é difícil chamar a passarinha ou o passarinho, usar só preto ou branco, entre outras “frescuras” que se enraizou em uma parcela da sociedade que vê afronta à família, aos bons costumes e à democracia, em qualquer canto.
Temos, sim, que buscar informações acerca de tudo o que venha ao encontro do melhor para a sociedade, mas não podemos ser alarmantes, críticos ferrenhos, sabotadores ou olheiros daquilo que não queremos para nós, porque o que pode não ser bom para mim é ótimo para o outro.