Há pessoas, fatos e histórias que já estamos vacinados do quanto é importante checar muito bem as informações que delas vem. De onde veio, o que já fez, quem disse, quem ouviu e quem contou, servem como um atestado de veracidade e, em tempos de redes sociais, nada como uma busca em dois ou três sites para saber se aquilo que ouviu ou leu é correto ou é fake.
No entanto, no meio político social o confiar é sempre um risco. Por mais que sejamos “amigos”, o “fogo amigo”, pode vir de quem você menos espera. A facada, a punhalada, o comentário maldoso, a brincadeira sem graça são armas muito bem usadas por aqueles que um dia ganharam nossa confiança.
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Acordos e combinados que hoje são certos, daqui 30 dias podem não valer mais nada. O dito pelo não dito é muito bem empregado por quem gosta de subir na vida, sem pensar duas vezes se vai ou não pisar em alguém. Mas a conta um dia vem, e o preço vai ter que ser pago.
Porém, o que surpreende é que no meio de uma selva de “confie desconfiando” sempre existem as surpresas. Seres que ninguém colocaria a mão no fogo por eles, que mostram e provam que não são aquele “bicho de sete cabeças” que sempre quiseram nos mostrar que eram.
Há pessoas que podem até ter suas manchas no passado, mas na hora que o outro precisa estão ali para ajudar, para orientar, e jamais para convencer daquilo que não é correto ou daquilo que elas percebem que você não acredita. Precisamos mantê-las por perto, mesmo que os defeitos sejam grandes.
Infelizmente, teremos que manter sempre o instinto de “confiar desconfiando”, principalmente para quem almeja andar no meio de “amigos”.