Dividido entre PL e PP, o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), deverá garantir a fusão das duas siglas para convergir em seu favor e ser assim o maior partido do parlamento com 85 cadeiras (42 do PL e 43 do PP), e assim superar o União Brasil que surgiu da união do PSL e Democratas e atualmente conta com 81 cadeiras.
Fato é que a junção das duas siglas em Santa Catarina fortalece ainda mais o nome do Senador Jorginho Mello (PL) na busca pela casa d’agronômica, contando com o apoio da família Amim, que deverá ser representada pela Deputada Federal Ângela Amin como vice de Jorginho nas eleições de 2022.
Ocorre que o palanque para Bolsonaro no estado deverá ser em dose dupla novamente. Na eleição de 2018, Bolsonaro contou com dois candidatos “se dizendo ser os candidatos de Bolsonaro” – Gelson Merisio, então candidato pelo PSD e atualmente no PSDB, e o atual Governador Carlos Moises, então candidato pelo PSL, e hoje sem partido. Para 2022, o cenário deve se repetir, no entanto com outros dois nomes, Jorginho Mello e também João Rodrigues (PSD), este por sua vez inclusive deverá lançar um movimento batizado “PSD Pró-Bolsonaro”.
No entanto, enquanto a federação entre PL e PP não se concretiza, Bolsonaro deverá sim assinar sua filiação junto ao PL. Um sinal disso também é que a própria vice-governadora Daniela Reinehr até então sem partido, também já decidiu se filiar a sigla de Jorginho, que para o pleito do ano que vem contará ainda com o nome do empresário Luciano Hang concorrendo ao Senado.